https://youtu.be/fQhJJ4lMTmU
Diário da Pandemia
- Mestre, como posso enfrentar o isolamento?
- Limpe sua casa. Muito bem. Em todos os cantos. Mesmo aqueles que você nunca teve vontade, coragem e paciência de tocar.
Torne sua casa brilhante e cuidada. Remova a poeira, as teias, as impurezas. Até as mais escondidas.
Sua casa representa você mesmo: se você cuida dela, você também cuida de si.
- Mestre, mas o tempo está longo.
Depois de cuidar de mim através da minha casa, como posso viver o isolamento?
- Conserte o que você pode consertar e elimine o que você não precisa mais.
Dedique-se ao remendo, borda os arranques das suas calças, costura bem as bordas desfiadas dos seus vestidos, restaura um móvel, conserte tudo o que vale a pena reparar.
O restante joga fora, com gratidão e com consciência de que seu ciclo terminou.
Arrumar e eliminar fora de você, permite consertar ou eliminar o que está dentro de você.
- Mestre e depois fazer o quê? O que posso fazer o tempo todo sozinho?
- Semeia.
Uma semente em um vaso. Cuide de uma planta, regue-a todos os dias, fale com ela, dê um nome, tire as folhas secas e as ervas daninhas que podem sufocá-la e roubar energia vital preciosa.
É uma maneira de cuidar das suas sementes interiores, dos seus desejos, das suas intenções, dos seus ideais.
- Mestre e se o vazio vier me visitar?... Se o medo da doença e da morte chegar?
- Fale com ele.
Prepare a mesa para ele também; reserve um lugar para cada um dos seus medos.
Convide-os para jantar com você. E pergunte-lhes por que eles chegaram de tão longe até sua casa. Que mensagem querem trazer. O que eles querem te comunicar?
- Mestre, acho que não consigo fazer isso...
- Não é o isolamento o seu problema, mas sim o medo de enfrentar seus dragões interiores. Aqueles que você sempre quis afastar de você. Agora você não pode fugir. Olhe nos olhos deles, ouça-os e descobrirá que foi colocado contra a parede.
Você foi isolado para poder falar com você.
Como as sementes, que só podem brotar, se estiverem sozinhas.
Autor desconhecido
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Aquele que movimenta perfumes aromatiza-se e beneficia-se com as agradáveis essências. (Do Livro: Desperte E Seja Feliz).
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São Vicente Férrer (PE) – Sétima cidade
São Vicente Férrer é um município brasileiro do estado de Pernambuco. O município é formado pelos distritos Sede, Siriji e por povoados como a Chã do Esquecido, Chã da Rosa, Chã do Aleixo, Cipó Branco e Oito Porcos.
Em 11 de setembro de1928, São Vicente foi emancipado e recebeu de Bom Jardim parte do Distrito, incluindo a povoação de São José do Sirijy.
Em outubro ainda de 1928, através de Decreto Municipal, São Vicente criou o novo Distrito de Siriji com o seu território reduzido.
O povoamento da região surgiu a partir da feira livre instalada à sombra de uma frondosa árvore por Jerônimo de Albuquerque Melo, João da Silva Pessoa e José Joaquim do Espírito Santo. Posteriormente foi construída uma capela em homenagem a São Vicente Férrer.
- Lei Provincial 527 de 4 de fevereiro de 1862 cria a freguesia de Cruangy na Comarca de Nazaré.
- Lei Provincial 581 de 30 de abril de 1854 muda a denominação da freguesia de Cruangy para São Vicente.
- Lei Estadual 991 de 1 de julho de 1909 eleva o distrito de São Vicente à categoria de vila.
- Lei 1931 de 11 de setembro de 1928 cria o município de São Vicente, constituído pelo distrito de São Vicente, o distrito de Macapá, desmembrado do município de Timbaúba, e parte do distrito de São José do Siriji, desmembrado do município de Bom Jardim.
- Decreto Estadual 57 de 21 de abril de 1931 transfere para Macapá a sede e a denominação do município.
- Decreto-lei Estadual 235 de 9 de dezembro de 1938 muda a denominação de São Vicente para Manoel Borba.
- Decreto-lei Estadual 952 de 31 de dezembro de 1943 muda e dominação do município para Macaparana.
- Lei Estadual 1818 de 29 de dezembro de 1953 recria o município, agora com a denominação de São Vicente Férrer, com o território dos distritos de Manoel Borba e Siriji.
O município de São Vicente Férrer localiza-se na unidade geo ambiental do Planalto da Borborema, formada por maciços e outeiros altos, com altitude entre 650 a 1.000 metros. O relevo é movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados.
Os solos variam com a altitude:
- Superfícies suaves onduladas a onduladas: ocorrem os Planossolos, e profundidade média, fortemente drenados, ácidos a moderadamente ácidos e fertilidade natural média; ocorrem também os solos Podzólicos, profundos, de textura argilosa e fertilidade natural média a alta.
- Elevações: ocorrem os solos Litólicos, rasos, de textura argilosa e fertilidade natural média.
- Vales dos rios e riachos: ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, imperfeitamente drenados, textura média/argilosa, moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e problemas de sais.
Ocorrem ainda afloramentos de rochas.
A vegetação nativa é típica do agreste: Florestas Subcaducifólica e Caducifólica.
O município de São Vicente Férrer encontra-se inserido nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio Goiana, tendo dois rios importantes, o Rio Siriji como principal cortando uma parte do município e o Rio Capibaribe Mirim.
Clima tropical, com temperatura média anual em torno dos 24 °C e índice pluviométrico de aproximadamente 1.075 milímetros por ano, concentrados nos meses de inverno.
Todos os anos acontece no município uma corrida de costas que tem um percurso de 2 km. É disputada no último dia da tradicional Festa da Banana, realizada, atualmente, no último final de semana de novembro (sexta, sábado e domingo).
Na Vila Siriji o potencial turístico é notável devido a um grande número de cachoeiras e paisagens paradisíacas.
Monumentos religiosos merecem destaque na Vila Siriji estando a Capela de Santa Ana, distando 1 km da Vila Siriji um dos pontos mais visitados desta região. Hoje é preocupação da população o descaso com aquele monumento tão peculiar. A construção data do século XIX, ano 1844 e está inserido no conjunto do Engenho.
Veja mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Vicente_F%C3%A9rrer_(Pernambuco)
https://www.youtube.com/watch?v=dvDIuc9NjA4
Últimas Notícias: https://www.uol.com.br/
Diário da Pandemia
O Diário da Pandemia
Que inventei de escrever
Jamais teve a intenção
Que não só o meu querer
De o dia a dia registrar
Pra no futuro lembrar
O que estamos a viver
Mas é preciso dizer
Aqui não vou divulgar
Notícias de tristeza
Já que quero me alegrar
E se esse meu escrever
Nem pouco alegrar você
Mal também não lhe fará.
Caros Amigos,
A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.
Para lê-los ou relê-los clique: https://bit.ly/tarcisocoelho
Obs.: Fico grato pelas visitas, inclusive a outros trabalhos lá publicados, bem como aos comentários que tiverem a bondade de escrever.
Abraços a todos.
Tarciso Coelho, Crato (CE), 02.08.2020.
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