https://youtu.be/U4f-XiFVklg
Diário da Pandemia
Despedida de Portel (PA)
Vou embora de novo
Para o querido Ceará
Lugar em que nasci
Mas pouco morei lá
Se saudades eu senti
Fico feliz ao retornar
Vou para beira do mar
Lugar mais lindo dalí
Onde o Jaguaribe emboca
Nas praias do Aracati
Lá viverei a saudade
Que sempre terei daqui
Ao Pará que me acolheu
Deixo o agradecimento
Por tudo que aqui tive
Que não terá esquecimento
Principalmente da beleza
Como vivi cada momento
Pessoas que me são caras
De mim se despedindo
Sem ter motivo pra choro
E todo mundo sorrindo
Pois se agora me vou
É porque tem alguém vindo
A Conceição minha Gerente
Digo o meu muito obrigado
Pelo reconhecimento
Do trabalho abnegado
Pois você muito contribuiu
Para o momento chegado
A todos os meus colegas
Presentes aqui ou não
Deixo o meu grande abraço
E um forte aperto de mão
Para que fique a certeza
Que vão em meu coração
Diléia, Leandro e Márcio
Vívia, Alex e Marco Antônio
Rosana, Joquebede e Caroline
Cada um busque o seu sonho
E pra reverem o amigo
Lá no Ceará me ponho
Alam, Dinaldo e Júnior
Nicinha e Teixeira
Sejam sempre felizes
No trabalho e brincadeira
Não importando o dia
Se segunda ou sexta-feira
Ivone amada minha
De mim a outra metade
Obrigado pelo carinho
E sua imensa bondade
Por isso tê-la comigo
É minha maior vontade
Assim me despedindo
Foi chegada minha hora
Pra todos chega o seu dia
Cedo ou tarde vai embora
Vou feliz pro Ceará
A minha hora é agora.
Portel, (PA), 25.08.2012
Tarciso Coelho
Portel (PA) – Posse no BB pela segunda vez.
Portel (PA)
Portel é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 01º56'08" sul e a uma longitude 50º49'16" oeste, estando a uma altitude de 19 metros. Sua população em 2016 era de 59.322 habitantes. Possui uma área de 25.384,865 km² e Densidade demográfica 2,06 hab/km².
De acordo com historiadores, as origens de Portel remontam à metade do século XVII, quando o Padre Antônio Vieira fundou no local a aldeia de Arucará, com alguns índios nhengaíbas extraídos da Ilha Grande de Joannes, passando a ser assim administrada pelos padres da Companhia de Jesus. O historiador Carlos Roque informa que no ano de 1758, Portel foi elevada à categoria de vila pelo então presidente da Província, Mendonça Furtado que, pessoalmente, instalou o seu Senado da Câmara, precisamente em 24 de janeiro daquele ano. No ano de 1786, a vila sofreu um ataque dos índios mundurucus, em que morreram alguns de seus moradores.
A localização da Aldeia de Arucará, que posteriormente tornou-se vila de Portel, e sua consolidação como povoação próspera, obedece à estratégia geopolítica da Coroa Portuguesa de ocupar as terras amazônicas que deveriam pertencer à Espanha, e assim, garantir sua posse de fato e, posteriormente, de direito. Ao norte do município, o relevo é característico da Planície Amazônica, ao passo que as regiões central e sul caracterizam-se pelo Planalto da Amazônia Oriental. A vegetação constitui-se por Floresta Equatorial Amazônica, verificando-se grande diversidade de espécimes comerciais desejáveis. Em relação ao solo, verifica-se predominância do latossolo.
Portel localiza-se na Mesorregião do Marajó, Microrregião de Portel. Sua extensão territorial compreende área de 25.384Km², definindo limites com os municípios de Melgaço a norte; Oeiras do Pará a leste; Itupiranga e Porto de Moz a sul e Senador José Porfírio a oeste. Dista da capital do estado (Belém) 326 km, via marítima e 27 km, via aérea.
De acordo com a lei geral de 1828, Portel teve sua primeira eleição municipal no ano seguinte, sendo eleitos oito vereadores, até 1832. Entretanto, em 1833, por decisão do Conselho do Governo da Província, Portel tem cassado o seu título de Vila, passando assim a fazer parte do território de Melgaço. Somente em 1843, Portel voltaria à condição de município autônomo, conforme o Decreto Lei n° 110, datado de 25 de outubro de 1843.
Nesta época, segundo Antonio Baena (Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará - 2004, p. 24), o aspecto da frente da vila compunha-se de:
"[...] uma igreja de duas naves de pau, grande, pintada no teto e paredes, dedicada a Nossa Senhora da Luz, e colocada no meio de uma comprida ala de casas, umas de girau, outras disformes, negras, e arruinadas [...]", e sua população compunha-se de "[...] 2.170 brancos, indianos, e mamelucos, com 80 escravos [...]" com a maioria vivendo no interior.
Sobre o modo de vida destes habitantes Baena descreve que:
"[...] exercitam a mesma lavoura dos do Termo de Melgaço; e são como esses remissos em empregar os seus esforços para desempeçar os igarapés, que habitam, dos madeiros, que o tempo neles lança; e assim os deixam abandonados à natureza sem advertirem que deste abandono devem resultar os danos, que estão sofrendo, e que vão continuando e diminuindo a sua capacidade para a navegação interna do país". (BAENA - 2004, p. 248).
Em 1864, o naturalista Domingos Ferreira Pena visitou a localidade e descreveu que Portel possuía 84 casas distribuídas em quatro ruas e oito travessas, e que na frente havia uma longa ponte de madeira que avançava para a baía, para embarque e desembarque de cargas.
Segundo este viajante, à esquerda desta ponte encontrava-se a única casa de sobrado existente, onde se reunia a Câmara Municipal. Ferreira Pena observou que a Igreja matriz existente era toda feita em madeira, e que seria a mesma construída pelos Jesuítas, no início do Século XVIII, onde se destacava no teto presença ainda de "[...]primitivas pinturas representando várias cenas referidas nos Santos Livros, cada uma com sua inscrição apropriada." (PENA - 1973, p. 108). (Antônio Sadinael - Matas: Outros 600 na Mesorregião Portel, 2008)
Possui uma agência dos Correios (ECT), telefonia fixa (Oi) e celular (com as operadoras: TIM, Vivo, Oi e CLARO) e internet: (BS-Informática e vicnet), televisão: TV Liberal, TV Cultura do Pará Rádio: Radio Arucará FM,Radio Portel Publicidade e Rádio Nª sª da Luz
Veja mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Portel_(Par%C3%A1)
https://youtu.be/s8yQUvT8zk0
Últimas Notícias: https://www.uol.com.br/
Diário da Pandemia
O Diário da Pandemia
Que inventei de escrever
Jamais teve a intenção
Que não só o meu querer
De o dia a dia registrar
Pra no futuro lembrar
O que estamos a viver
Mas é preciso dizer
Aqui não vou divulgar
Notícias de tristeza
Já que quero me alegrar
E se esse meu escrever
Nem pouco alegrar você
Mal também não lhe fará.
Caros Amigos,
A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.
Para lê-los ou relê-los clique: https://bit.ly/tarcisocoelho
Obs.: Fico grato pelas visitas, inclusive a outros trabalhos lá publicados, bem como aos comentários que tiverem a bondade de escrever.
Abraços a todos.
Tarciso Coelho, Crato (CE), 11.08.2020.
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