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Diário da Pandemia
Cedro (CE) – Agência atual em que trabalho.
Castigo
Lupicínio Rodrigues
Eu sabia
Que você um dia
Me procuraria
Em busca de paz
Muito remorso, muita saudade
Mas afinal o que é que lhe traz?
A mulher quando é moça e bonita
Nunca acredita poder tropeçar.
Quando os espelhos, lhes dão conselhos
É que procuram em quem se agarrar
E você pra mim foi uma delas
Que no tempo em que eram belas viam tudo diferente do que é
Agora que não mais encanta, procura imitar a planta
As plantas que morrem de pé
E eu lhe agradeço por de mim ter se lembrado
Dentre tanto desgraçado que em sua vida passou
Homem que é homem faz qual o cedro que perfuma o machado que o derrubou.
Nelson Gonçalves.
Cedro (CE) – Nona Cidade
Cedro é um município brasileiro do estado do Ceará. Localiza-se na Região Centro-Sul do Estado a uma latitude 06º36'24" sul e a uma longitude 39º03'44" oeste, estando a uma altitude de 250 metros. Sua população estimada em 2010 era de 24.527 habitantes. Possui uma área de 678,86 km².
O topônimo é uma alusão a abundância da árvore homônima existente na região no município. Sua denominação original era Fazenda Cedro, depois Cedrinho de Açúcar e, desde 1920, Cedro.
As terras da região compreendida entre as serras da Mutuca, de Santa Maria e do Boqueirão, e entre os rios Jaguaribe e Salgado, eram habitados por diversas etnias, entre elas os índios Icó, Icozinho e Quixelô.
Devido à expansão da pecuária no século XVII e da mineração no século XVIII, surgiram fazendas de gado, e uma das maiores foi a Fazenda do Cedro. A cidade de Cedro teve como marco inicial a compra da Fazenda Cedro pelo senhor João Cândido da Costa, que contava com duas casas: uma localizada no morro e a outra na parte baixa, no meio do carnaubal. Nesse período registraram-se doações de terrenos, propiciando o povoamento.
A necessidade de intercâmbio entre Crato e Fortaleza favoreceu a construção da estrada de ferro, que muito favoreceu a fazenda, elevando-a a categoria de vila.
Em 1915 houve uma seca que assolou o Ceará. Logo após chegou à Fazenda Zabulon uma turma de operários para a construção da ferrovia que hoje liga Fortaleza à Crato, e que teria que passar pela fazenda onde tinha abundância de água para abastecer o pessoal.
Em 15 de novembro de 1916, a via-férrea ligando Fortaleza à Crato foi inaugurada, em convênio com o governo federal. Neste dia veio a Cedro o ilustre senador João Tomé da Silva, governador do Ceará. A estação ferroviária localiza-se na rua Dr. Francisco Sá.
Senador João Tomé, bastante comovido com o dinamismo de João Cândido, elevou o povoamento de Cedro à categoria de vila, pertencente ao município de Várzea Alegre. A partir de então, o povoado de Cedro começa a ter novo impulso. Nos primeiros anos de desenvolvimento surgiu um evidente desejo de independência, conclamando o povoado a lutar cada dia com maior impulso para a transformação da vila em cidade.
Pouco a pouco ergueram-se casas, fundaram-se fornecimentos e capelinhas. De início, recebeu o nome de Cedrinho de Açúcar pelos habitantes da época, como um atestado de bondade e atração do lugar. Foi exatamente nesse tempo que o nome de João Cândido projetou-se rapidamente no anuário da região, atingindo o ápice do prestígio social local por ele ser a única autoridade para resolver todos os casos.
Conta-se que em 1900 veio de Roma o patriarca do Juazeiro do Norte, o Padre Cícero, acompanhado de sua comitiva. Parando na Fazenda Cedro, teve carinhosa acolhida por parte do proprietário e moradores. Passou parte do dia, almoçou e repousou um pouco. Na hora de sua partida, recostado no alpendre da casa grande da fazenda e o carnaubal, disse que ali haveria de nascer uma cidade. A notícia da profecia se espalhou rapidamente e a mercê de Deus.
A administração municipal localiza-se na sede, Cedro. O atual prefeito da cidade é Francisco Nilson Alves Diniz, popularmente conhecido como Doutor Nilson.
O município é dividido em sete distritos: Cedro(sede), Agrovila, Candeias, Lagedo, Santo Antônio, Assunção, São Miguel e Várzea da Conceição.
O clima tropical quente do semi-árido com pluviometria média de 939 mm com chuvas concentradas de janeiro a abril.
As principais fontes de água fazem parte das bacias do Alto Jaguaribe e do Salgado, sendo elas os riachos: São Miguel, Jacu e do riacho Machado e outros tantos. Existem ainda diversos açudes, dentre eles, o principal é o açude Ubaldinho que abastece a cidade.
As terras de Cedro fazem parte da Depressão Sertaneja, possuindo um relevo com formas suaves e pouco dissecadas, resultando uma superfície de aplainamento em atuação no Cenozóico. As principais elevações possuem altitudes entre 200 e 500 m acima do nível do mar. Os solos da região são podzólicos e litólicos. O quadro geológico das terras de Cedro apresenta a predominância de rochas do embasamento cristalino pré-cambriano (gnaisses e migmatitos diversos, xistos, filitos e metacalcários). As coberturas aluvionares, com idade quaternária, formadas por areias, siltes, argilas e cascalhos, ao longo da maioria dos cursos d’água que cruzam a região.
A bacia hidrográfica do município é constituída principalmente pelo rio São Miguel, afluente do rio Salgado, que limita uma pequena faixa de território cedrense com o de Lavras de Mangabeira, e pelo riacho do Machado.
Outros riachos de pequena extensão são Vaca Brava, Cachoeira, Umari, Jucá, Cobra, Olho D'Água, Machado, Cangati, Defunto, Mosquito, Umarizeira, Morcego e Timbaúba.
O açude Ubaldinho, localizado à leste da sede do município, na divisa com o município de Várzea Alegre, sendo que sua bacia hídrica está no município de Várzea Alegre na região denominada agrovila -ubaldinho, situado na rodovia CE, Cedro-Umarizeira, é o reservatório responsável pelo abastecimento d'água do município. Sua capacidade de água representa a maior reserva hídrica de Cedro. O rio São Miguel é o curso d'água que abastece o açude Ubaldinho.
Há também no município um número razoável de açudes, sendo os mais importantes o Antônio Afonso, o Assunção, o São Luiz, o Novo Horizonte, o Vaca Brava, o São Vicente, o Cachoeira, o Angicos, o Pelados, o Baixio, o Iracema e o Atizeiro.
A vegetação típica do município é a caatinga arbustiva densa, com uma pequena área coberta com mata ciliar (floresta mista dicótilo-palmácea).
Agricultura: banana, arroz, milho, arbóreo e herbáceo e feijão.
Pecuária: gado bovino, suíno e avícola.
Ainda existem indústrias dos ramos, alimentares, têxtil, mobiliária, química, madeira e de produtos minerais não metálicos.
Os principais eventos culturais são:
- Festa do Chitão (julho)
- Festa de São João Batista (24 de junho),
- Vaquejadas(agosto).
- Exposição Agropecuária (outubro)
- Dia do Município (21 de outubro),
- FESART (12 a 19 de dezembro),
Veja mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cedro_(Cear%C3%A1)
https://youtu.be/VJKmYWbBBEs
https://www.youtube.com/watch?v=bZAZ-xTbW2w
https://www.letras.mus.br/nelson-goncalves/869907/
https://youtu.be/rwr81YccPEE
Últimas Notícias: https://www.uol.com.br/
Diário da Pandemia
O Diário da Pandemia
Que inventei de escrever
Jamais teve a intenção
Que não só o meu querer
De o dia a dia registrar
Pra no futuro lembrar
O que estamos a viver
Mas é preciso dizer
Aqui não vou divulgar
Notícias de tristeza
Já que quero me alegrar
E se esse meu escrever
Nem pouco alegrar você
Mal também não lhe fará.
Caros Amigos,
A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.
Para lê-los ou relê-los clique: https://bit.ly/tarcisocoelho
Obs.: Fico grato pelas visitas, inclusive a outros trabalhos lá publicados, bem como aos comentários que tiverem a bondade de escrever.
Abraços a todos.
Tarciso Coelho, Crato (CE), 18.08.2020.
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