https://youtu.be/MgSGSEFF8LU
Diário da Pandemia
Preto Jovêncio, o Vaqueiro
Noventa e nove anos O Preto Jovêncio tem Mas como ele consegue Ser jovem como ninguém É verdadeiro mistério Que descobrir convém Ele foi menino forte Desde cedo trabalhou E mesmo ainda miúdo Sua profissão abraçou E no mais famoso vaqueiro Do Marajó se tornou Ao longo de sua vida O medo não lhe rondou Ganhou muita corrida Nos cavalos que montou E derrubou touro brabo Que nos campos campeou E pelas ruas de Soure Esta tão bela cidade Tem a figura singela Que lhe trás felicidade Pois o vaqueiro mais forte Aqui tem muita amizade Quando na rua ele passa Cumprimenta todos que vê E também é cumprimentado Por quem quer lhe conhecer Para saber da história De tão longo bem viver Se o ser humano busca A sonhada longevidade Não precisa de mistério Só de Deus a caridade E um monte de amigos Que lhe dê felicidade Passar o dia trabalhando E toda noite dormindo É apenas uma das formas Para se manter menino Mas se quiser coma turu No seu lanche matutino E assim vamos vivendo Sem com ninguém se zangar Nunca guardando ódio E tendo sempre a quem amar Pois com o caldo de turu A energia vai lhe sobrar. Homenagem do amigo Tarciso Coelho, Poeta Cearense. Soure (PA), 17.07.2005
http://republicaveropeso.blogspot.com/2017/10/o-marajo-e-vasto-mundo-de-resiliencia.html
https://youtu.be/ESLcSQnt3Xk
https://youtu.be/jF0PNRPC7Dk
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Diário da Pandemia
O Diário da Pandemia
Que inventei de escrever
Jamais teve a intenção
Que não só o meu querer
De o dia a dia registrar
Pra no futuro lembrar
O que estamos a viver
Mas é preciso dizer
Aqui não vou divulgar
Notícias de tristeza
Já que quero me alegrar
E se esse meu escrever
Nem pouco alegrar você
Mal também não lhe fará.
Caros Amigos,
A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.
Para lê-los ou relê-los clique: https://bit.ly/tarcisocoelho
Obs.: Fico grato pelas visitas, inclusive a outros trabalhos lá publicados, bem como aos comentários que tiverem a bondade de escrever.
Abraços a todos.
Tarciso Coelho, Crato (CE), 19.08.2020.
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