Hoje eu acordei, peguei meu pija... Ah! Dane-se! Meu nome é Carlos Marzo, tou acordando agora (18:00) e acabei de me lembrar que eu tinha uma porcaria de aula do "supretivo" hoje de tarde. Merda! Mas agora já era. O negócio é cana!
Tomo um banho, ponho a roupa e desço, enquanto tomo um trago de minha garrafinha pessoal (essa cerveja que me ensinaram a fabricar é realmente legal. Mesmo quente!) e procuro pelo fela da mãe do Mário, meu mentor. Não, não é aquele carinha do He-Man não. Deix eu explicar uma coisa: eu sou um mago, certo? Não, magos num são necessariamente aqueles carinhas que andam de babydoll e que nunca ouviram falar em prestobarba na vida (esses são os magos boiolas). Magos são simplesmente caras que usam magia pra criar coisas legais, e por isso nós precisamos de mentores legais, pra que eles nos ensinem essas coisas legais. Sacou? E Mário É legal. E pronto.
Só que ô carinha vadio... Putz... Eita! Lembrei... Ontem ele tava aqui com duas gatas da porra... Será que ainda tão lá em cima? Bem, eu subo, bato na porta. Não. Não estão. Mas, hum... Com a sorte que eu tenho... Aposto que uma delas esqueceu uma calcinha por aqui! É. Se eu a encontrasse poderia arranjar um motivo pra pegar o nome dela com Mário, pra depois ir até ela. Eu ia devolver a calcinha dela, ela ia me achar legal e eu comia ela. Massa! Cadê? Debaixo da cama? Será?................... AHÁ! Sabia que uma delas devia ter esquecido a calcinha! Com a putaria que tava aqui ontem... (Com sorte, essa é a da galega. Hehehehehe). Melhor guardá-la no bolso.
Hum... Mas já que eu tou sem nada pra fazer, acho que vou dar uma passada lá na Marfim. Sabe como é que é. Ver Elisa... Bater um papo com Elisa... Comer Elisa... Deu uma vontade de vê-la! Ta certo que ela é friazinha e bebe sangue, mas e daí? Essa galera tem preconceito, só porque vampiros bebem sangue. Esse povo que não tem lógica, veja: se por acaso no corpo da gente passasse água pela veias, a gente num ia continuar bebendo água? Então qual o problema dela beber sangue? Ainda mais gostosa do jeito que é?
Saio de casa, pego meu Mondeo (ADORO bingos! Hehehehehehe), boto o som pra funcionar (Pula! Pula! Filha da - Pula!...) e com menos de dez minutos chego na Marfim. Porra. Ser moral é foda! Passo pelos seguranças e entro na maior enquanto um monte de gente fica fazendo cara feia pra mim da fila. Hehehehehe (Só queria saber onde essa mulher arranjou tanto dinheiro pra construir uma "buáte" desse tamanho... Será que foi vendendo droga, que nem eu?). Adoro esse lugar (e a dona!). Ta certo que da última vez que vim aqui, acho que acabou foi ela me comendo (o médico disse que eu tava com anemia...), mas que foi bom fo... Ei! Peraí! Num é ESSE "comendo" que eu tou falando. Até pq eu sou espada! E num me vem com essa história de que "corta pros dois lados" não, porque esse negócio de "cortar" é coisa de gilete! Eu num corto porra nenhuma. Sou espada cega! Só faço entrar na bainha!
Mas onde é que eu tava mesmo? Ah! Elisa. Me avisam que ela tá no sétimo andar. O preferido dela. Pego o elevador até lá. Sabe, esse andar é escroto! Essa onda de "abrir o teto" e ficar com essa bolha de plástico tampando o salão, ao invés de um teto, é massa! Dá pra ver o céu todinho. Isso dá um clima legal, quando os DJs começam a tocar as música de "se comam mutuamente", no final das festas! E com esses sofázinhos...
Mesmo com uma caralhada de gente, vejo ela na hora. Aquela deusa branquíssima, de cabelos grandes e pretos, vestida numa mini-micro saia e requebrando no meio da pista de dança. Claro que ela tava cercada de macho, mas eu chego logo botando moral. Alguns deles podem até ser mais bonitos que eu, mas eu sou muito mais legal! Hehehehe. Agarro ela pela cintura e começo a dançar com a doida. Ela fala um troço no meu ouvido e me arrasta prum sofá (é hoje!). Mas quando eu penso que vai rolar um clima ela corta meu barato. Droga.
- "Marzo! Muito boa noite. Que bom que vieste até mim, estava muito desejosa para ter contigo".
- "Ter comigo? Agora mesmo! É... É... Eros ou Seichelles?"
- "Calma, por favor. O assunto que tenho pra falar com você é mais importante. Talvez depois possamos comemorar o resultado em um local mais íntimo..."
- "É... É... Já sei! A gente comemora agora. Depois você fala. E por último a gente vê o resultado!"
- "Não... (Tire a mão!) Isso depois. Antes eu quero que você faça algo pra mim."
- "Fala!"
- "É algo pouco trabalhoso. Existem umas vozes que eu preciso que você cale. Neste papel está escrito o endereço onde moram."
- "Ah! É só isso? Depois a gente comemora, né? Em ambiente íntimo? Beleza! Meia hora e eu tou de volta!"
Que massa! Só tenho que matar uns carinhas e depois pegar o prêmio... A noite hoje vai ser boa! Mas quem seriam esses caras mesmo? Blá! Quem se importa? No papel eu tenho o endereço e quantos são. Perfeito. Tudo que eu preciso saber.
Localizo o lugar. Uma rua meio vazia, na Boa Vista mesmo. Paro o carro longe, que não quero me arriscar a arranhar a pintura dele, que não sou besta. A casa é antiga. Vejo umas pessoas se movimentando (pelas sombras) no primeiro andar. São quantos mesmo? Oito... Deix eu ver... Um... Dois... Três... Ah! Vá a merda! É hora do Jornal Nacional. Todo mundo assiste o Jornal Nacional. Todo mundo gosta de Tampico. Então, estatisticamente falando, tá todo mundo em casa, assistindo o Jornal Nacional e tomando Tampico! E o que é aquilo ali? Um posto de gasolina! E claro que eles têm botijão de gás lá pra vender.
Vou no posto. O dinheiro só dá pra comprar três botijões. Como eu sou legal, convenço o bombeiro lá que depois eu trago os botijões vazios. Afirmo que é uma emergência. Mas como ele se recusa e me emprestar o carrinho também, dou-lhe umas porradas até ele cair no chão. Oras. Como eles esperava que eu levasse três botijões sem um carrinho? Cara mongol...
Enquanto carrego os botijões pela rua (com o carrinho!), vou pensando... Acho que só esses três não vão dá pra explodir a casa toda... Mas se Elisa quer que eu mate esse caras, isso quer dizer que eles são perigosos. Se eles são perigosos, eles têm armas. Se eles têm armas, eles têm munição. Se eles têm munição, eles não vão subir as escadas com ela, porque munição é pesada, então, com sorte, eles colocaram a munição no quarto da esquerda. Então eu coloco os botijões lá, de frente ao quarto da esquerda, quebro as válvulas e deixo o gás vazar. Corro como um doido e, quando já estou no final da rua, uso meu isqueiro do Pikachu pra disparar uma faísca lá. BOOOOOOOOOM. Todos mortos. Agora é bom correr, que logo-logo os hômi chega.
Trabalho concluído. Mais uma noite normal. Agora vou pegar a recompensa lá com Elisa, mas antes é melhor passar em casa e deixar a calcinha lá, antes que eu perca. Porque amanhã eu vou atrás da dona! Mas ah se vou!