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Contos-->UM MODO ATÍPICO DE VIVER -- 16/02/2021 - 09:24 (GERMANO CORREIA DA SILVA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

UM MODO ATÍPICO DE VIVER  



Meu nome é João Vendanova Neto. Sou natural de Esperançópolis e ora estou deputado estadual pelo PPBI (Partido das Pessoas Bem-Intencionadas). Faço parte de uma geração de homens públicos que tem lutado muito no intuito de promover e enaltecer essa mudança gradativa, sempre para melhor, que tem ocorrido na vida do povo esperançopolense e eu não poderia deixar de agradecer ao homem público José Saul Santos, pelo muito que ele tem feito em prol de nossa gente.



Em um passado não muito distante, tive a satisfação de viver numa região geográfica deste país onde todos os seus habitantes passaram a acreditar na força do trabalho e do conhecimento como princípios básicos para a efetiva prosperidade. Essas pessoas também entenderam que a perseverança, a honestidade, a solidariedade humana e o amor ao próximo, são os principais pilares para a edificação e manutenção da paz e do desenvolvimento sustentável que consiste em desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental, todos voltados para a preservação da vida do homem em suas comunidades etc., e finalmente esse sonho está se tornando realidade.



Esse “eldorado” a que ora me refiro, chama-se macrorregião esperançopolense, que passou a ter um nome forte no cenário da vida comunitária nacional em face do seu franco desenvolvimento nos últimos tempos. É justamente por conta desse crescimento socioeconômico alcançado por essa região que, na qualidade de representante político desse povo batalhador do meu país, estou aqui para me apresentar e ao mesmo tempo divulgar as razões que tornaram essa região conhecida como “A Terra da Esperança”.



É bom que se frise, que anos atrás, essa perspectiva de um próspero florescimento, soava, num primeiro momento, aos ouvidos dos pessimistas nacionais, como uma grande utopia de nossa gente altaneira. Contudo, foi graças ao surgimento de pessoas proativas como o grande desbravador esperançopolense José, que puderam incentivar outras pessoas, a exemplo dos cidadãos Dionísio Santos e Domingos Soares, os quais nasceram e cresceram aqui nesta região e que são detentores de grandes ideais solidários, dignos de serem seguidos.



Esses dois camponeses, apoiados que o têm sido pela força da massa popular, continuam acreditando que é possível cumprir, com seriedade e abnegação, a missão abraçada por José, que tem como princípios filosófico e social a célebre expressão “faça por amor”.



Dioniso e Domingos são homens de personalidades fortes, mas de opiniões extremamente antagônicas e, tanto nesse passado não muito distante de onde emergiu a macrorregião esperançopolense, quanto atualmente, esses dois camponeses tem-se mantido divergindo um do outro nos momentos de pôr em prática as medidas e/ou mudanças oriundas de suas ações. Mas, por incrível que nos possa parecer, tem sido justamente esse ambiente político social recheado de contendas positivas, que tem proporcionado o surgimento de novas ideias socioeconômicas e aqui se mantido de uma maneira quase natural. De forma incansável eles têm vivido e atuado nas diversas células comunitárias regionais, à procura de adeptos, ou seja, de pessoas fiéis seguidoras de seus ideais, até formar uma grande corrente voltada para a obtenção de melhores dias para as pessoas de sua comunidade e da macrorregião esperançopolense.



Graças a essa busca de soluções e por causa de esse querer inveterado e devido às suas ações positivas e constantes que o camponês Dionísio, o mais exigente deles, tem feito com que o município de Esperançópolis e macrorregião tenham-se tornado conhecidos por todos os habitantes dos demais municípios deste país pelo codinome carinhoso de “A Terra da Esperança”.



Na verdade, aquela impressão de que a macrorregião esperançopolense possuía as características de um verdadeiro santuário se consumou com o passar dos tempos. Tanto antes, quanto agora, todas as pessoas que por aqui têm passado estão à procura de soluções para os seus problemas existenciais e em busca de respostas para as suas necessidades e/ou carências mais cruciais.



O município de Esperançópolis e sua macrorregião econômica, a despeito do que ainda ocorre com esses lugares onde se conservam coisas dignas de respeito e veneração, têm sido frequentados maciça e diuturnamente por todos os habitantes dos lugares vizinhos e dos mais longínquos rincões, e todos esses visitantes têm sido bem recepcionados pelos cicerones Dionísio e Domingos. E se antes a realização de um passeio pelas cercanias desse lugar era muito agradável, atualmente essa visitação turística tem-se tornado ainda mais agradável e atraente, por várias razões.



Antes, por incrível que ainda nos pareça, todos os que de lá retornavam, achavam, por certo, uma razão a mais para continuar lutando na intenção de solucionar os seus problemas e aguçar cada vez mais os seus desejos na busca incessante da realização dos seus ideais.



Hodiernamente, aqui em “A Terra da Esperança”, ela continua recebendo trabalhadores diversos e demais pessoas das diversas camadas sociais. São geralmente homens de negócios (principalmente os da economia informal, comumente conhecidos como camelôs, marreteiros ou vendedores ambulantes).



Esses homens de negócios da economia de massas, têm lutado bastante e, por vezes, se queixado da falta de uma política socioeconômica que dê um melhor direcionamento para as suas ações mercantis, haja vista as mudanças de mercado ocorridas no dia a dia desse mundo moderno.



Quanto aos estudantes, alguns profissionais liberais, os administradores de empresas, os economistas, os advogados, os banqueiros, os bancários, os desempregados, os políticos, os religiosos, os ateus, os atores, os juízes, os homens e mulheres em geral, os meninos e as meninas, estes têm acreditado piamente numa mudança para melhor em todos os sentidos e tencionam permanecer por aqui por muito tempo ou por toda vida, assim o têm afirmado...



Aqui em “A Terra da Esperança”, independentemente da cor, raça, credo e diferenças socioeconômicas, todos continuam buscando uma solução viável para os seus problemas, suas dúvidas, suas dívidas, suas incertezas, seus investimentos, suas inconsistências e suas dificuldades, ou até mesmo a procura de subsídios místicos. Todos têm a esperança de que seja encontrada uma maneira prática de viver dias melhores em cada momento de suas vidas, esquecendo, definitivamente, de todos aqueles problemas que possam surgir no dia a dia de cada um deles no futuro.



A despeito do que ocorria no passado, muitos forasteiros ainda frequentam essa região na intenção de encontrar uma fórmula mágica que os habilitem a levar vantagem em tudo, embora essa prática que era vivenciada por uma minoria de frequentadores, pouco comprometida com o viver do seu semelhante, não seja tão usual nos demais "santuários" existentes, atualmente.



Esperançópolis e macrorregião vêm florescendo muito rapidamente, e todos os fiéis seguidores de José têm procurado investir de forma maciça nos seus negócios, nas suas perspectivas e na educação, desde o nível básico ao superior, visando à consecução de melhores dias para todos aqueles que apostam no seu potencial produtivo.



Enfim, todos têm buscado uma solução real e definitiva para as suas virtuais panaceias, e têm sido aqui que todos continuam depositando suas esperanças. Nos seus arredores, não muito distante da praça onde as pessoas se reuniam para buscar uma saída para os seus problemas ou uma eventual entrada em negócios escusos, visando à obtenção de vantagens para si mesmas, germinava outro lugarejo que mais tarde seria chamado de Agraciados do Brasil.



Nesse novo lugar, fundado por Dionísio e Domingos, só se instalava ali quem tivesse um bom motivo e, sem nenhuma sombra de dúvida, havia espaço para todos. Naquele ambiente descontraído onde todos falavam a mesma língua, professavam a mesma crença, os mesmos cultos, possuíam os mesmos objetivos não era aceito o ingresso de intrusos, ou seja, de pessoas que porventura quisessem desvirtuar as regras do jogo ali praticado, desobedecendo ao pacto político-social dantes assumido.



Aquele lugar era uma verdadeira terra de alguém e todos deveriam ter um único objetivo: "a prática do bem comum, indistintamente, sem, em nenhum momento, querer levar vantagem, por mais simples que ela fosse. Por essa e outras razões, foi firmado um pacto entre os fiéis integrantes, cuja finalidade precípua era não admitir que se fizessem questionamentos inoportunos acerca do extravagante modo de viver dos seus habitantes.



A grande maioria do povo esperançopolense fazia parte desse grupo privilegiado, principalmente os seguidores e descendentes do camponês José, a despeito dos amigos Dionísio e Domingos. Todos tinham dentro de si a ideia de que uma nação só será bem alicerçada política, educacional e economicamente falando, se todos os cidadãos praticarem os princípios éticos básicos de uma convivência social democrática.



Reunidos, Marcos Paulo Santos, seu irmão André e sua irmã Marianinha, seu primo Jacó, seu amigo e compadre Dr. João Vendanova, os amigos Dionísio e Domingos, o prefeito esperançopolense em evidência, bem como outros cidadãos bem intencionados e instituíram a ONG (Organização Não Governamental) GIBI, que significa literalmente: Grupo dos Indivíduos Bem Intencionados e colocaram em prática as ideias e anseios básicos para a educação e a efetiva preservação de um povo ativo e lutador pelos seus ideais.



Esse grupo não admitia, em nenhuma hipótese, a falta de comprometimento e de solidariedade recíproca de um povo que vive em sociedade, por mais rudimentar que esse grupo social fosse. Igualmente, abominava atitudes que visassem à extinção dos princípios éticos sociais tão necessários à manutenção de uma sociedade fértil e duradoura nos moldes definidos por um grupo social, racionalmente constituído.



Ante a tamanhas discrepâncias e devaneios existentes entre a realidade vivida em Esperançópolis e adjacências e o degradado quadro social vivido nos outros centros comunitários espalhados nos quadrantes norte, sul, leste e oeste deste abençoado país, todos acharam por bem instituir uma campanha de caráter esclarecedor, pleiteando a disseminação da prática do bem pelos seus seguidores em qualquer situação, independente da religião, seita ou ideologia professadas. E assim, todos poderiam, num esforço conjunto, se orgulhar da sua gente, dos seus atos e atitudes e proferir o brado forte:



"Avante! Brava gente brasileira. Este país tem conserto... Vamos consertá-lo, então?



Sigamos em frente, homens de boa-fé e de boa vontade... "Estas foram as palavras iniciais proferidas por Saul Santos, o principal representante da ONG GIBI, ao tomar conhecimento do franco desenvolvimento das ações positivas por ela desenvolvidas. E prosseguiu aquele representante comunitário dizendo que, em que pese às mazelas impingidas pelo crescimento populacional e socioeconômico do município de Agraciados do Brasil e do município vizinho Esperançópolis, conhecido como "A Terra da Esperança" que em alguns momentos pudessem estar havendo certa instabilidade na forma de pensar e agir de alguns dos seus habitantes, o grupo de solidariedade e de convívio social mútuo ainda espera que, num futuro não muito distante, tal filosofia seja difundida de forma plena em prol do bem comum em todos os seguimentos sociais...”.



Apesar da preocupação e atitudes de alguns governantes contemporâneos com a adoção de algumas alternativas viáveis voltadas para a erradicação de problemas sociais existentes no seio da nossa sociedade, sabe-se que esse grupo de solidariedade e convívio social mútuos ainda permanece em atividade em Esperançópolis e os seus idealizadores prometem que não irão ficar “olhando a banda passar.”



As ideias e objetivos básicos da organização têm sido difundidos por outros grupos sociais que estão preocupados com a preservação da espécie humana na face do planeta Terra. O que não se sabe até os nossos dias atuais é se o número de adeptos tem aumentado ou diminuído, pois, por mais incrível que possa parecer, não tem havido uma maior divulgação através dos meios de comunicação de massa a respeito dos resultados positivos alcançados pela organização.



De vez em quando, alguns órgãos de comunicação de massa procuram fazer comentários incisivos a respeito de dissidências, intrigas, fofocas e outros atos de pouca importância que normalmente ocorrem numa convivência social ativa. A organização não governamental GIBI (Grupo dos Indivíduos Bem-Intencionados) tem percebido que estes e outros fatos menos importantes para o crescimento do cidadão e da comunidade como um todo, são noticiados com bastante ênfase por esses órgãos de comunicação, os quais parecem dar a entender para os seus fiéis ouvintes, leitores e telespectadores, que quanto mais desgraça e desencanto acontecerem no dia a dia de um povo carente e cheio de esperança, mais notícias esses órgãos de comunicação terão para dar...


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