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Diário do Dia a Dia
Exercício solitário da felicidade
A literatura não é algo que nos faça felizes, mas ajuda-nos a defendermo-nos da infelicidade. Os escritores são os exorcistas de seus próprios demônios.
A memória é uma armadilha, pura e simples, que altera, e subtilmente reorganiza o passado, de forma a se encaixar no presente.
Escreve-se para preencher vazios, para fazer separações contra a realidade, contra as circunstâncias. O paraíso não é igual para todos.
Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias.
As pessoas abrem um jornal, vão ao cinema, ligam a tevê ou compram um livro para se entreter, no sentido mais ligeiro da palavra, não para martirizar o cérebro com preocupações, problemas, dúvidas.
A incerteza é uma margarida cujas pétalas nunca acabam de desfolhar. Devemos buscar a perfeição na criação, na vocação, no amor, no prazer. Mas tudo isso no campo individual.
A felicidade não é coletiva, mas individual e privada e a história recente está infestada de exemplos que demonstram que todas as tentativas de criar sociedades felizes criaram verdadeiros infernos.
(Mário Vargas Llosa)
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Só os verdadeiros amigos torcem pelo seu sucesso e vibram com suas vitórias!
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