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Diário do Dia a Dia
Sei não, sei lá...
Vale mais a pena ver uma cousa sempre pela primeira vez que conhecê-la. Porque conhecer é como nunca ter visto pela primeira vez. E nunca ter visto pela primeira vez é só ter ouvido contar.
Quem está ao sol e fecha os olhos, começa a não saber o que é sol. Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos de todos os filósofos e de todos os poetas.
Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos. E o sol é sempre pontual todos os dias. Não sei o que é conhecer-me. Não vejo para dentro. Não acredito que eu exista por detrás de mim.
Preciso despir-me do que aprendi. Desencaixotar minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu! Uma aprendizagem de desaprendizagem.
Já não é a mesma hora, nem a mesma gente, nem nada igual. Ser real é isto. Há metafísica bastante em pensar em nada. O que for, quando for, é que será o que é? Assim é a ação humana pelo mundo fora.
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é. Mas porque a amo, e amo-a por isso, porque quem ama nunca sabe o que ama, nem por que ama, nem o que é amar.
(Alberto Caeiro)
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O que tiver que vir, virá. O que tiver que ser, será.
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