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Diário do Dia a Dia
Amor-próprio
Os homens, para não desagradarem aos maus, de quem se temem, abandonam muitas vezes os bons, a quem respeitam. Dos especuladores em revoluções muitos se perdem, e poucos prosperam por algum tempo.
A sabedoria é geralmente reputada como pobre, porque não se podem ver os seus tesouros. Ainda que perdoemos aos maus, a ordem moral não lhes perdoa, e castiga a nossa indulgência.
Os homens creem tão pouco na autoridade da própria razão que acabam por justificá-la com a alegação dos outros. A ambição sujeita os homens a maior servilismo do que a fome e a pobreza.
Os bens que a ambição promete são como os do amor, melhores imaginados que conseguidos. Os homens geralmente preferem ser enganados com prazer a ser desenganados com dor e desgosto.
Os povos desencantados tornam-se insubordinados. A harmonia da sociedade, como da natureza, consiste e depende da variedade e antagonismo dos seus elementos e caracteres.
Os maldizentes, como os mentirosos, acabam por não merecer crédito ainda que digam verdades. Ninguém nos aconselha tão mal como o nosso amor-próprio, nem tão bem como a nossa consciência.
Mariano José Pereira da Fonseca - primeiro e único Visconde com grandeza e Marquês de Maricá - (18 de maio de 1773 - 16 de setembro de 1848)
-x-x-x-x-x-x- Prefira afrontar o mundo servindo à sua consciência a afrontar sua consciência para ser agradável ao mundo (Humberto de Campos).
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