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Contos-->25.11.2021 - Amor é sentido e não explicado -- 25/11/2021 - 08:50 (TARCISO COELHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

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Diário do Dia a Dia

 

 

 

Amor é sentido e não explicado

 

 

 

Se nos dermos de coração a uma quimera, se ela, nas formas vagas e aéreas que reveste, nos sorrir e namora, em vão julgamos tê-la pelo que verdadeiramente é; há sempre um ou outro momento em que a acreditamos realizável e até realizada.

 

Cada ilusão, que se desvanece, é um golpe fundo no mais sensível da alma; e os conflitos da vida social deixam feridas que só lentamente cicatrizam. Todos os caracteres nobres não se adquirem sem doloroso aprendizado, a desconsoladora ciência que se chama ceticismo.

 

Há aparências de dureza que ocultam tesouros de sensibilidade e de afeto. A gente é como as flores, que umas nascem com cores vermelhas, que alegram, outras com cores escuras que entristecem.  Há poucas coisas tão fatalmente contagiosas como a alegria das pessoas sérias.

 

A bondade é um rico manancial, que brota lágrimas ao toque da menor comoção. A aurora do amor é a quadra de devaneios e fantasias em que a vida do coração principia e exerce sobre nós o seu mágico influxo. O amor é um som que reclama um eco.

 

O homem dá a vida pelo amor, e julga não ter dado nada. Saber sacrificar tudo a um dever é a principal e mais difícil ciência que nós temos de aprender na vida. É, evidentemente, o destino mais natural ao homem, o complemento da sua missão na terra.

 

Ninguém sabe porque ama ou porque não ama. É uma coisa que se sente, mas, que não se explica. Com o amor dá-se o mesmo que com o vinho. Perdoem-me as leitoras o pouco delicado da confrontação; mas, bem veem que ambos embriagam.

 

Joaquim Guilherme Gomes Coelho (Porto, 14 de novembro de 1839 – Porto, 12 de setembro de 1871). É mais conhecido pelo seu pseudónimo Júlio Dinis.

 

 

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Antes de você falar deixe que suas palavras passem por três portas: é verdade, é necessário, é gentil?

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