Ensinava o grande Albert Schweitzer, que herói não é o homem da ação. Herói é o homem da renúncia.
Renunciar ao ódio, à vingança, aos vícios, aos ressentimentos, à inveja, aos bens, aos interesses mundanos, eis aí o grande heroísmo.
É fácil apegar-se. Difícil é desapegar-se. E poucos conseguem praticá-lo!
Paulo de Tarso tem a receita. Ei-la: "viver como possuindo tudo, nada tendo, com todos e sem ninguém".
O ato da renúncia é mais louvável do que o ato do apego. E a gente vive, o tempo todo, se apegando às coisas, ás pessoas, aos lugares, como se essas coisas, essas pessoas, esses lugares estivessem, sempre, à nossa disposição.
Renunciar é um ato de coragem!
*Carlos Romero Giménez, Jiménez às vezes erroneamente escrito, (7 de Novembro de 1890[1] - 11 de Setembro de 1978)*
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