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Contos-->A virgem de branco no castelo de Osterode -- 21/09/2001 - 17:09 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos













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Num sábado de festejo da primavera entre cristãos do hemisfério norte, um pobre tecelão levou uma peça de linho para

vender no Vale Claus. Como demorou a vendê-la, ali pernoitou. Na manhã seguinte, bem cedinho, ele pegou o caminho de

casa. Quando o sol se abriu, ele já havia passado do subúrbio Freiheit, de Osterode, e se aproximava de Söse. Então,

ele viu uma virgem vestida de branco com uma penca de chaves no cinto. Ela se lavava no rio. Tão amável ela foi ao

responder a sua saudação, que o tecelão criou coragem e perguntou: "Hum, levantou-se tão cedo e já se lava no rio?"

"Sim, eu faço isso a cada manhã da festa da primavera", respondeu. "Assim, permaneço jovem e bonita". O tecelão viu

que ela levava um belo lírio-do-vale ao peito. Ele ficou muito surpreso com isto, pois nenhum lírio-do-vale floresce

logo no início da primavera. "Com certeza, você tem um jardim bem protegido e bonito, e já dá lírios para?" indagou

em seguida. "Venha só ver", a virgem respondeu, "eu lhe mostro". Ela conduziu o tecelão aos escombros do castelo do

lírio da Páscoa (Osterode). Este, naquela manhã, estava muito estranho. Ele sempre passava por ali, mas nunca havia

notado a porta de ferro que, então, estava vendo. Em frente, floresciam três lírios. A virgem escolheu um e deu o

exemplar de presente ao tecelão. "Leve-o para casa e guarde-o bem", disse ela.O tecelão guardou a flor em seu chapéu.

Mas, quando ele observou novamente, a virgem e a porta tinham desaparecido; o velho castelo em ruínas parecia como

de costume. Então, o homem se apressou em sair dali.Quando ele em casa mostrou o lírio a sua esposa, esta concluiu:

"Isso não é nenhum lírio habitual, é uma flor dourada. Você viu a Virgem da Páscoa". Assim, o homem não precisou

mais se admirar porque tinha sentido o chapéu tão pesado pelo caminho. Depois de passar pela igreja, ele levou a flor

imediatamente ao ourives. Este encheu os olhos, quando o pobre homem desembrulhou o brilhante lílio. Ele disse:

"Oh, a flor é do melhor ouro e da melhor prata que há. A cidade inteira de Osterode não tem bastante dinheiro, para

pagar a você". A história da maravilhosa flor ficou logo conhecida por toda parte, e chegou também ao Conselho. Este

intimou o tecelão, e ele teve que contar como tudo tinha acontecido. "Você tem que vender sua flor ao duque",

opinaram os conselheiros. Eles aprontaram para ele uma carta na qual descreveram minuciosa e extensivamente o curso

dos eventos ocorridos. Então, o tecelão viajou para a casa de campo do ducado. O duque ficou gamado com a flor.

"Não posso lhe pagar o lírio à vista", disse ele ao tecelão, "mas eu quero dar a você e aos seus uma quantia anual

de modo que vocês fiquem abastados a vida inteira".

Desde então, a flor foi sempre usada pela duquesa somente nas grandes festas. Como lembrança, o duque mandou incluir

três lírios no brasão do seu ducado; até hoje eles podem ser vistos lá.

Fonte:www.udoklinger.de
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Die weiße Jungfrau in der Burg Osterode Am Ostersonnabend trug ein armer Leinweber ein Stück Leinen nach Claustal, um es zu verkaufen. Da er sich dabei verspätet hatte, blieb er dort über Nacht. Am andern Morgen in aller Frühe machte er sich auf den Heimweg. Als die Sonne aufging, war er schon über die Vorstadt von Osterode, die Freiheit genannt, hinaus und näherte sich der Söse. Da erblickte er eine weißgekleidete Jungfrau mit einem Bund Schlüssel am Gürtel. Sie wusch sich im Fluß. Weil sie seinen Gruß so freundlich erwiderte, faßte der Weber Mut und fragte: "Ei, seid Ihr schon so früh aufgestanden und wäscht Euch am Flusse?" "Ja, das tue ich an jedem Ostermorgen," antwortete sie. "Da bleibe ich jung und schön." Der Leinweber sah, daß sie eine schöne Lilie an der Brust trug. Er wunderte sich sehr darüber, weil doch zur Osterzeit noch keine Lilien blühen. "Ihr habt wohl einen schönen, warmen Garten, daß es bei Euch schon Lilien gibt", forschte er weiter."Komm nur mit," entgegnete die Jungfrau, "ich zeige ihn dir."Sie führte den Leinweber zu den Trümmern der Burg Osterode. Diese nahmen sich an jenem Morgen gar seltsam aus. Eine eiserne Tür war sichtbar, die der Weber noch nie bemerkt hatte, so oft er auch vorbeigekommen war. Davor blühten drei Lilien. Die Jungfrau pflückte eine und schenkte sie dem Weber. "Nimm sie mit nach Hause und verwahre sie gut," sagte sie. Der Weber steckte sich die Blume an den Hut. Als er aber wieder aufschaute, waren Jungfrau und Tür verschwunden; die alte Burgruine sah wieder aus wie sonst. Da machte sich der Mann eilends davon.Als er daheim die Iilie seiner Frau zeigte, meinte diese : "Das ist keine gewöhnliche Lilie, es ist eine goldene Blüte. Du hast die Osterjungfer gesehen."Ja, da brauchte sich der Mann nicht mehr zu wundern, daß ihm unterwegs der Hut so schwer geworden war. Nach der Kirche trug er die Blume gleich zum Goldschmied. Dieser machte große Augen, als der arme Mann das glänzende Ding auspackte. Er sagte: "Du, die Blume ist aus dem feinsten Gold und Silber, das es gibt. Die ganze Stadt Osterode hat nicht Geld genug, sie dir zu bezahlen."Die Geschichte von der wundersamen Blume wurde bald im ganzen Orte bekannt, und auch dem Rat kam sie zu Ohren. Dieser ließ den Leinweber vorladen, und er mußte erzählen, wie sich alles zugetragen hatte. "Du mußt deine Blume dem Herzog verkaufen," meinten die Ratsherren. Sie fertigten ihm ein Schreiben aus, worin der ganze Hergang der Begebenheit ausführlich und säuberlich aufgezeichnet war.Nun reiste der Leinweber ins Hoflager. Der Herzog fand den größten Gefallen an der Blume. "Bezahlen kann ich dir die Lilie freilich auch nicht," sprach er zum Leinweber, "aber ich will dir und den Deinen einen jährlichen Betrag aussetzen, daß ihr für euer ganzes Leben versorgt seid."Die Blume wurde von der Herzogin nur an hohen Festtagen getragen. Der Herzog aber nahm zur Erinnerung drei Lilien in sein Wappen auf; sie sind heute noch darin zu sehen.
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