Juramento de nunca mais. Apesar do bom prazer, único e inesperado daquela vez primeira, é tão proibido! Desde mamãe, irmãos, pastores e bispos; o assunto não é sempre piada e chacota de todos, no bar, na escola e na rua? Nunca mais fazer aquilo, não deve, não deixam. Não pode, sabe? Que dizer pra quem teima em vida própria e levanta-se sozinho ao lembrar? Tem de acalmar ele no banheiro: qualquer hora do dia e da noite. No andor, se esfrega na calça até doer. Traidor desbocado, indiferente à angustia do dono. Ele não é seu? Por que, desobediente, maltrata o dono sapecando entre as pernas que teimam, assim, cúmplices, em marchar na direção daquele proibido?
- Menino, já pra casa!
- Depois. - Murmura o levado.