*desculpem-me por abreviar o título. não abreviado:
Meu espelho é, em algumas ocasiões, a minha cama. No entanto, este conto, é uma poesia.
Enquanto durmo -nos momentos em que não estou dormindo completamente, nestes deliciosos momentos -, sinto um mundo; em certas feitas, propositadamente -o correto é conscientemente -, abro os olhos (.)
:levo um susto..
não quero filosofar, prefiro metafisiscrever::
Há ocasiões -!- em que penso a minha localização: apesar de luguotidiano, assusto.
Fecho meus olhos; abro-os; asusto; fecho meus olhos; abro-os; assusto; fecho meus olhos; abro-os; assusto; fecho meus olhos; abro-os; assusto.
fecho meus olhos; abro-os; assusto.
Quando abro meus olhos, percebo que a angulação é a mesma, que o campo visual é o mesmo, que os objetos ainda são os mesmos, e que tudo está onde sempre estiveram.
Entretanto, fecho os meus olhos, e quando os abro: assusto.