Entre as paralelas do mundo, mofino estava deitado... Meio morno.Ali sozinho no quarto.
Já era noite senrena, o orvalho escorria pela vidraça, enquanto a lua deslumbrante me iluminava a face pálida.
A garganta doia, o corpo ardia e tudo parecia calado demais pra se ouvir.
Olhando pro teto da casa com telhados de barro a saudade me ouviu soluçar Maria.
Maria! Maria!
Já estava delirando quando a madrugada ao pino, fez par com a chuva, fez par com as horas, desocultando goteiras e fazendo os grilos lá fora sussurarem a mesma melodia alegre, das rãs e sapos, que sob a regência do vento forte, fez as palmeiras valsarem a noite inteira.
Instalou-se a festa, que começou tão sorrateiramente, me fazendo buscar no colo da negra mãe, as vezes que em seu leito materno descansava a dor ouvindo suas histórias. E antes que medo tivesse...Adormeci. Acordando noutro dia quando a passarinhada anunciava o novo dia.