Em uma época qualquer no mundo, um reino viveu uma situação inusitada em sua estória.
Um rei em um certo dia deu uma festa jamais vista outrora naquele reino. Em uma bela tarde reuniu todo o reino em seu castelo para uma festa, em que compareceu não apenas a realeza, a nobreza, a burguesia, mas também, surpreendentemente, os aldeões. Todos haviam sidos convidados.
A festa transcorria maravilhosamente bem, onde todos, indiscriminadamente, partilhavam de uma mesma alegria, todos conversando entre si:aldeão e burgues; burgues e realeza; realeza e nobreza, enfim, todos pareciam iguais naquela festa. Os aldeões observaram que era a primeira vez que eles, os aldeões, compartilhavam daquela bela tarde, e ponderaram que fora a primeira vez que o rei havia feito de bom para eles, mas nem quiseram saber o seu intento.
Todos divertiam-se quando o rei do alto de um patamar chamava as atenções do povo no enorme salão.
"Silêncio, silêncio, meu adorável, magnânimo e indispensável povo", dise o rei. "Gostaria de dizer-vos algo confortante já que aqui estão todos". "Eu, o vosso rei,estando a ver todos a saborear a festa, fez-me pensar - talvez auxiliado por Deus - de que como é bom vos ver assim, em completa harmonia. Fez-me também pensar em algo importante". "Estive a refletir o quanto o dinheiro é imoral", falou o rei. "O quanto ele é desagregador, intrigador, manipulador, corruptor e tantas outras inúmeras ações imorais que ele, e somente ele, pode levar-vos a praticardes tal imoralidade".
"Então, meu povo", continuou o rei, "o dinheiro é a coisa mais maléfica que inventou-se". "mas não vos preocupeis, meu adorado e amável povo, eu, o vosso rei, salvareis-vos desse vil metal mortal, que para as suas almas é-vos; o mesmo digo-vos do ouro!"
"Para tanto, eu, o vosso rei, sacrificar-me-ei por vós", falou o rei. "Eu ficarei com todos os dinheiros e ouros que possuieis e gardar-lhes-ei neste baú", disse apontando para o mesmo. "Não vos preocupeis com vossas vidas, porque elas estarão melhor esta imoralidade, e vós ides levar uma vida mais saudável; Vós passardes a viver de trocas, como os saudáveis povos da alta idade média".
Todos, o povo, ficaram incrédulos com a notícia. Não sabiam o que falassem e somente entreolhavam-se. O rei sem aparentar nenhum constrangimento, com um gesto de assobio olhava para o teto do salão de festa.
Os proletários aldeões, não sentiram muito o golpe; tampouco a nobreza, que às custas da realeza viviam. Mas os burgueses, ricos comerciantes, desses saíam até lágrimas pelos cantos dos olhos.
Se todos não haviam verdadeiramente se convencido pelo dito do rei, não se sabia; mas agiam como tal, tanto que todos do reino depositaram tudo o que tinham no baú que estava ao lado trono do rei.
Quando a última moeda de ouro foi depositada, fechou-se o baú. "Como eu já disse-vos, meu magnânimo povo, farei-vos o sacrifício de ser o depositário dessa fortuna, digo, imoralidade", corrigiu o rei. "A chave desse baú somente vosso confiável rei tem-na, e o baú, somente poresta noite ficará nos meus aposentos. Mas amanhã, antes do raiar do sol, eu mesmo o enterrarei no bosque longe de nós todos. Agora que continuem a saborear a festa meu querido e obediente reino, porque será a última". Terminou, sinicamente o rei.
No dia seguinte, sob sol o sol à pino, o reino inteiro, com exeção do rei, estavam no bosque.
Eles entre si, justificavam-se que era apenas um inocente passei elo bosque.