Usina de Letras
Usina de Letras
10 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63460 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10765)
Erótico (13601)
Frases (51964)
Humor (20212)
Infantil (5642)
Infanto Juvenil (4998)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141391)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6387)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->A herança maldita, cap. 8 -- 21/01/2002 - 07:16 (Flavio Costa Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Marcelo e o Dr. Bernardo sabiam que o inspetor Dulcídio descobrira que algo estava errado naquela estória toda, a chegada dele com o pedido de autópsia deixava mais que claro sua suspeita sobre aquela seqüência de mortes, apesar de cada morte ter um suspeito incidental e que aparentemente nada ligava uma morte a outra, mas elas ocorreram em uma velocidade muito grande, mas eles não podiam perder tempo.

Marcelo sabia que, embora fosse arriscado, João deveria morrer naquela noite, antes que o inspetor conseguisse prende-lo como um possível mentor dos atentados que mataram seus seis irmãos, mesmo que fosse para protege-lo do verdadeiro assassino. Dr. Bernardo deu um pacote contendo uma mistura bombástica de cocaína e heroína, ambas puríssimas e extremamente concentradas. Marcelo dirigiu-se ao anoitecer para a casa do primo.

Chegando lá, encontrou João com sua companheira e mais dois amigos, estavam todos fumando maconha. Estranharam a chegada de Marcelo, mas ele foi bem recebido e começou a fumar o baseado juntamente com os outros quatro. Porém, como a grana era curta o barato acabou logo, foi quando Marcelo ofereceu se eles não queriam algo mais, digamos, forte.

João falou que nem desconfiava que seu primo, trabalhador e todo certinho, era chegado em uma “viajem”, e logo ele com os três amigos iniciaram a cheirar o pó mortal. Em poucos minutos, todos estavam sofrendo de overdose. Marcelo verificou o local, párea evitar esquecer algo comprometedor e foi embora rapidamente. Entrou no carro e deu a partida, quando estava virando a esquina escutou sirenes, parou o carro, apagou as luzes, e ficou observando.

A polícia, com o inspetor Dulcídio à frente, chegara na casa de João e entraram sem bater. Marcelo rapidamente dirigiu-se para sua casa, a tarefa macabra estava terminada. Chegando em casa, telefonou para o Dr. Bernardo e apenas falou que a missão estava cumprida.

Mais uma vez, a família reunida em um velório, pelo menos o que sobrara dela, o inspetor Dulcídio, como sempre observando ao longe. Ele pensava, se os sete filhos foram mortos, quem seria o herdeiro? Claro, o sobrinho, e aquela semelhança com o tio, era muito parecido, parecido demais até. Saindo do velório, Dulcídio decidiu pesquisar a vida de Marcelo e do Dr. Bernardo, ele tinha certeza que havia algo muito estranho naquilo tudo, pois o velho perdera os sete filhos em menos de um mês, justamente quando está quase morrendo, e não demonstrava nenhuma tristeza, e aquele olhar de Marcelo no último velório, era um olhar de alguém que tivesse terminado um trabalho muito importante. Com certeza algo ali cheirava muito mal, e o delegado Pascoal nem estava perto para levar as culpas.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui