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Contos-->Azo -- 25/02/2002 - 14:43 (Hermes da Fonseca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

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AZO

Asilos de todas as horas sem palavras, acaso tendes a angústia de um minuto da minha solidão?
Há zelos inúteis. Quantas faces povoam o meu quarto com olhos voltados para o meu leito! Faces trincadas pelo tempo, faces puras, faces melancólicas... faces de mel e de fel; olhos fitam-me. Ninguém chora. Dinha, que saudade! Quanto tempo! Cabo Júlio, meu irmão, ainda usas esta farda de pracinha?!
O silêncio impera; nem uma palavra, nem uma mudança de expressão – rostos congelados ante o vidro, encarcerados nos hirtos limites da moldura.
Apago a luz; dias escorrem sobre o meu rosto imerso na madrugada.
Você?! Por que me estendes a mão?
Daqui, grito comigo; mas minhas pálpebras insistem em não se abrir.

(P.S: trata-se o relato de um miniconto)


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