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Contos-->O Lenhador Honesto -- 03/06/2002 - 13:06 (Daniel Amaral Tavares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há muito tempo, numa floresta verdejante
e silenciosa, próximo a um riacho de águas
cristalinas e espumantes corredeiras, vivia
um pobre lenhador que trabalhava
muito para sustentar a família.

Todos os dias, empreendia a árdua
caminhada floresta adentro, levando
ao ombro seu afiado machado.

Partia sempre assobiando contente,
pois sabia que enquanto tivesse saúde
e o machado, conseguiria ganhar
o suficiente para comprar todo o
pão que a família precisava.

Um dia, estava ele cortando um
enorme carvalho perto do rio.

As lascas voavam longe e o barulho do
machado ecoava pela floresta com tanta
força que parecia haver uma dúzia de
lenhadores trabalhando.

Passado algum tempo, resolveu
descansar um pouco.
Recostou o machado na árvore
e virou-se para sentar, mas tropeçou
numa raiz velha e retorcida, e antes
que pudesse pegá-lo, o machado
caiu pela ribanceira abaixo,
indo parar no rio!

O pobre lenhador esquadrinhou as águas
tentando encontrar o machado, mas
aquele trecho era fundo demais.

O rio continuava correndo com a mesma
tranqüilidade de sempre, ocultando
o tesouro perdido.

- O que hei de fazer? Perdi meu machado!
Como vou dar de comer aos meus
filhos? - gritou o lenhador.

Mal acabara de falar, surgiu de dentro
do riacho uma bela mulher.
Era a fada do rio que viera até a
superfície, ao ouvir o lamento.

- Por quê você está sofrendo
tanto? - perguntou, em tom amável.

O lenhador contou o que acontecera e
ela mergulhou em seguida, tornando
a aparecer na superfície segundos
depois com um machado de prata.

- É este o machado que você perdeu?

O lenhador pensou em todas as coisas
lindas que poderia comprar para os
filhos com toda aquela prata!

Mas o machado não era dele, então
balançou a cabeça, dizendo:

- Meu machado era de aço.

A fada das águas colocou o machado
de prata sobre a barranca do
rio e tornou a mergulhar.
Voltou logo depois e mostrou outro
machado ao lenhador.

- Talvez este machado seja o seu?

- Não é, não! Esse é de ouro!
Vale muito mais que o meu.

A fada das águas colocou o machado
de ouro sobre a barranca do rio.
Mergulhou mais uma vez.
Tornou a subir à tona.

Desta vez, trouxe o machado perdido.

- Esse é o meu! É o meu sim.
Sem dúvida!

- É o seu - disse a fada das águas - e agora
também são seus os outros dois.
Todos são um presente do rio, por
você ter dito a verdade.

E à noitinha, o lenhador empreendeu a
árdua caminhada de volta para casa com
os três machados às costas, assobiando
contente e pensando em todas as coisas
boas que eles iriam trazer para sua família.


A verdade e a honestidade
sempre são recompensadas.

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