Já vou adiantando que nada por nada já basta este texto. Eu quero falar da minha inspiração reprimida. É. Reprimidíssima por sinal. Não sei se é euforia, ansiedade, ou se é porque hoje choveu, e assim como a lua enlouquece os homens com licantropia, o cheiro da chuva que acabara de cair, me deixa doido, como um cão que sente o cheiro do cio. Eu fico inerte, com um grande abismo de palavras e idéias rápidas com a velocidade da luz a bombardear meus pensamentos. Eu não consigo captar nenhuma (por incrível que me pareça), para que eu possa aproveitar algum bom e original pensamento, o qual, mais tarde eu o possa escrever. Dizem que todo mundo tem um jeito de expressar sua felicidade ou contentamento. O meu jeito, que pode ser igual a de muitos é vomitar palavras. E a cada vomito meu, a minha mão, rápida e esperta, escreve cada letra mais rápida que a outra, formando uma palavra engarranchada. Mas a inspiração não vem do nada. Algo tem que acorda-la quando ela esta adormecida num canto qualquer, assim como a minha estava. Algo que te trará muita felicidade ou ate mais que isto, ansiosidade.
Amanha irei encontra-la...