As escuras na mata o grilo ensaia o tema do rito inicial...
Vaga-lumes riscam no breu o fio de luz, as margens da ressaca os sapos roquejam já em celebração.
bisouros, beija-flor, cigarras, Jacintas e Louvas -deuses reunem -se a mesa. Enquanto da curtina das flores exala o ar campesino, simultâneo à brisa que vem do igarapé e farfalha as Palmeiras das Embaubeiras, das Mangueiras, do Buritizeiro, da Pupunheira e do Miritizeiro.
É a chuva fina que lava a terra, que semeia, que valsa a mare, que põe fogo na mata...
Enfim madrugada,, a coruja transeunte dessas horas diz que é aurora. Enquanto a chuva chovendo, tilinta na água da ressaca, escorrendo também pelas telhas, pelo corpo. É a chuva chovendo, janela escorendo e a saudade fervendo.
É o silêncio quieto,
É a lua crescente... E o bicho a lapidar na capoeira.
Ò noite agitada, Ò noite festeira...
Garritadas sinfônicas dos grilos e cigarra anuncia a noite, enquanto Madona, a lua urbana, adorna os céus com o seu sequito de estrelas.
Ò festa... Boa encomenda na sexta-feira! Comenta o Sr. Avelã.