Moldo a imagem de uma criança
Vivendo sem ter esperança,
Nos dias de amanhã
Nas terras do Talibã.
Triste vida daquela inocente,
Vivendo naquele ambiente.
É pensar que aquela criança
Vai lutar na guerra santa
Que tem o nome de jirrah,
Com ordens para matar.
Pobre criança indefesa
Vivendo de incerteza,
Seu brinquedo é atirar
Pois lhe proibiu estudar.
A música que ouve tocando
É o som dos mísseis passando
Para na frente destruir,
Depois que explodir.
Criança desfigurada
Que vive numa terra arrasada,
Treinada para matar
Nas trincheiras ou no ar.
Não ama nem é amada
Faz parte da força armada,
Vai lutar pôr um ideal
Banidos pela forças do mal.
Pensa que feliz vai ser
Na causa que vai defender
Naquele ato cometido,
Para ter um paraíso prometido
De um seguidor fanático
Que mais parece lunático.
Pobre criança da moldura
De um país em ditadura,
Quase todo destruído
E acoitando o terrorismo.
E o mundo todo assistindo!
A TV está transmitindo!
A criança e seus ideais
É manchete em todos jornais.
O mundo não faz nada
Vai ser uma guerra travada!
No mundo ocidental
Em um país ditatorial.