Aquele dia era um dos dias em que eu não deveria ter saído de casa, mal eu saí e já começou a dar tudo errado, também, era sexta feira treze.O dia inteiro foi terrível, mas algo ainda mais profundo me aguardava de noite.
Briguei com todos, até com ela, o stress já havia tomado conta da minha pessoa, mas mesmo assim resolvi ir até a faculdade. Lá tive dois exames surpresa, de uma matéria em que não dominava, e em outra aula fui motivo de gozação, por causa de um professor muito arrogante.
Graças a Deus, que esta era a última aula; quando saio da faculdade vi que o clima estava ficando pior, estava chuviscando. Corri, entrei no ônibus, aliás, que ônibus! Estava Lotado, não tinha onde entrar, mas pelo menos esta façanha eu consegui, entrei no ônibus. Depois de uma hora, desci dele. O clima tinha ficado extremamente pior; uma densa nevoa havia se formado e não se via quase nada, e a garoa havia piorado.
Este clima estava atemorizador, não existia uma alma viva na rua, o pânico e o pavor haviam tomado conta de mim, quanto mais olhava para os lados, mas me sentia só, mas não tão só; tive a sensação de que alguém estava me seguindo. Comecei a andar mais RÁPIDO, muito mais rápido, o sentimento piorava; então comecei a correr, pois o percurso do ponto de ônibus a minha casa era muito grande, mas na mesma rua ficava a casa de minha amada.
O silêncio era quebrado por barulhos muito estranhos, de repente começo a ver um vulto; pensei que era um ladrão, que queria roubar o que eu não tinha; podia ser um assassino, um serial quiler, um maluco, mais não era um maluco, era uma... Uma linda mulher, com certeza era ela, sim ela; ela.
Ela, aqueles cabelos negros não me deixavam dúvidas. Parei, não sabia para onde ir, se para frente ou para trás; ela deveria estar muito zangada comigo, pois fui muito inflexível e ciumento com ela.Mas... Tomei coragem, esqueci todo aquele clima que me rodeava, cheguei perto dela, não falei nada, apenas a beijei, como um lindo pedido de desculpas.