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Contos-->Corona - Abertura -- 24/08/2002 - 15:20 (Nilson Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nota: Este foi um fanfic que escrevi, em algum dia de 1999, em homenagem aos jogos da série Phantasy Star.
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Oh, meu senhor!
Ouça meu canto!
Oh, meu senhor!
Ouça os prantos!
Dos infiéis que jazem
Pois suas almas nos trazem
Dos tempos há muito idos
Os nomes dos guerreiros jamais esquecidos
Enquanto a Tocha Sagrada brilhava
Grande batalha ecoava

Oh, meu senhor!
Ouça o que eu sinto!
Oh, meu senhor!
Ouça! Eu não minto!
Aos pés da torre, hoje Corona
Vil realidade vinha à tona
Infiéis à Ennudia tramavam a morte
Mas essa é que foi sua sorte
Bravos guerreiros bradavam pela vida
E assim a batalha foi decidida

Oh, meu senhor!
Ouça o que eu falo!
Oh, meu senhor!
Ouça! Não me calo...
Dos guerreiros havia um mais bravo
Lutava sem nem saber se sairia a salvo
Liderou os Guardiões da Tocha até a grande vitória
Mas restou para si pouco da glória
E Aqueles-que-andam-do-outro-lado o viram
E o enorme poder do bravo guerreiro sentiram

Oh, meu senhor!
Ouça seus destinos!
Oh, meu senhor!
Ouça por eles os sinos!
O bravo guerreiro foi pelas trevas tragado
Bravura, espada e espírito, tudo sugado
E negro será o dia em que ele reaparecerá
E negro seu coração tocado pelas trevas sempre será
Nosso destino não haverá quem o tome
Reze senhor, pois Corona era também seu nome


--
Há muito, muito tempo uma torre foi criada para abrigar a Tocha Sagrada, essa torre a protegeu e guardou por milhares de anos e possibilitou que o fogo sagrado fosse levado pelos ventos de Sylph a todas as partes do nosso mundo nos anos de trevas. Porém, existiram os blasfemadores infiéis, eles quase destruíram nosso mundo. Foram corrompidos por uma religião trazida dos confins do espaço, a religião dos homens sombrios.

Os sombrios os iludiram, negando a existência de Ennudia, Sylph e Maitavo, eles se diziam ser os únicos e verdadeiros deuses e prometeram vida eterna aqueles que lhes seguissem e obedecessem. Então os blasfemadores, liderados por Acna-Tur e guiados pelos sombrios, levantaram-se contra a ordem de todo o sistema Uth. Tentaram por duas vezes destruir a torre da Tocha Sagrada e somente estamos vivos porque duas vezes eles falharam...


--
“Torre Corona, quarto do senhor Rajih, membro-mor da guarda especial dezoriana, os Guardiões da Tocha.”

Ethur, conselheiro pessoal da Rajih e líder de campo dos guerreiros entra acompanhado de um mensageiro.

Mensageiro: Senhor Rajih, os infiéis estão avançando contra nós novamente! E desta vez eles estão duas vezes maiores em número do que há quatro meses atrás. Eles trazem catapultas e cerca de um quarto deles têm montarias.

Rajih: Amaldiçoados sejam! Ainda não tivemos tempo de nos recuperar! Em quanto tempo eles estarão aqui?

Mensageiro: Três dias no máximo senhor...

Rajih: Eles estão muito próximos! Ethur?

Ethur: As suas ordens senhor.

Rajih: Convoque o conselho imediatamente e cuide para que nossa montaria mais veloz esteja pronta em 30 minutos.

Ethur: Eu o farei senhor.

Rajih: Rápido, pois não temos tempo a perder!

Ethur obedece prontamente, retirando-se da sala no mesmo instante.

Rajih: Valoroso mensageiro, qual o seu nome?

Mensageiro: Me chamo Nic-Nol senh...

Rajih: Pois bem Nic-Nol, coma o mais rápido possível e prepare seus mantimentos pois logo você deverá partir para Skure. Lá você deverá contatar o restante da Ordem e trazer reforços. A vida de todos dependem de você agora, e que Ennudia nos abençoe para que possamos resistir até seu retorno...

Pouco depois no principal salão da torre...

Rajih: ...e é esta a situação em que nos encontramos: um exército com cerca de 900 homens estará aqui em três dias e nós ainda não nos recuperamos da última batalha... as muralhas ainda estão em grande parte caídas, as torres de arqueiros leste e norte estão inutilizadas e nós não temos mais de 120 homens sadios o suficiente para lutar.

Loll: Tragédia! Os reforços não chegarão a tempo! E o ano de trevas está perto! Eles vão destruir a Tocha e todos nós morreremos...

Elikum: Creio que você não entendeu Loll, se os infiéis chegarem até aqui nós morreremos muito antes do ano de trevas...

Rajih: Loll está certo, pouco importa nossos destinos, se eles conseguirem chegar até a Tocha, o destino de todos estará fadado à morte... e nós não temos como vencê-los com as forças disponíveis... nossa única esperança é retardar seu avanço.

Loll: E posso saber como faremos isso? Nós não temos chance.

Yuu-Mir: Eu acho que sei como... eu e meus aprendizes tentaremos usar o poder de Sylph para causar uma avalanche no caminho, isso os retardará, mesmo que não seja por muito tempo....

Elikum: Sim! E nós podemos fazer algumas armadilhas na neve fofa. Trochn, como está o treinamento dos seus aprendizes?

Trochn: Eles ainda estão muito imaturos, mas já conseguem realizar algumas técnicas do fogo.

Elikum: Eles já estão em condições de lançar o Gifoi?

Trochn: Apenas oito.

Elikum: São poucos... mas vão ter de servir. Senhor Rajih, nós podemos mandar Trochn e seus oitos mais fortes aprendizes até a Garganta dos Mamutes, eles ficariam no topo, de tocaia e quando o exército inimigo estivesse passando por lá, eles lançariam seus Gifois. Isso seria um ótimo inconveniente aos invasores, até eles conseguirem detectar nossos homens eles já teriam sofrido danos consideráveis...

Rajih: Claro! E nós estamos com sorte! Esta é a época de acasalamento dos mamutes e eles atacarão qualquer um se ficarem assustados, coisa que certamente irá acontecer quando as explosões começarem. Perfeito!

Loll: Mas os discípulos de Trochn são indispensáveis na defesa da torre, não podemos mandá-los para morrerem na Garganta dos Mamutes.

Neste momento, Ethur entra na sala e senta-se na mesa, em silêncio

Trochn: Todos nós devemos estar dispostos a fazer sacrifícios e se for necessário eu e meus discípulos enfrentaremos o exército.

Rajih: Muito honrado Trochn, além disso o que realmente importa agora é ganhar tempo. Yuu-Mir, você seguirá junto com seus homens e com os de Trochn até o monte Ur, após a passagem deles vocês deverão provocar as avalanches e preparar as armadilhas, voltem assim que terminarem lá. Trochn, sua honra será para todo o sempre lembrada, seja forte! Agora vão, vocês dois têm muitas coisas para preparar antes de partirem. Adeus bom amigo.

Yuu-Mir: Com sua licença senhores.

Trochn: Adeus a todos, e que os deuses estejam conosco.

Rajih, Loll, Elikum e Ethur: Adeus, e que os deuses estejam conosco.

Yuu-Mir e Trochn levantam e após um breve olhar para a sala, viram as costas e cruzam a porta, fechando-a atrás de si com um pequeno ruído

Rajih: Prepare os seus arqueiros Loll! E faça muitas flechas, pois nós iremos precisar.

Ethur: Senhor, posso sugerir que antes façamos barricadas em frente as partes destruídas das muralhas, um lugar atrás do qual os arqueiros possam ficar em maior segurança?

Rajih: Bem lembrado, Elikum pode providenciar isso não?

Elikum: Claro senhor, mas preciso de pelo menos vinte homens e dois dias para que consigamos construir algo emergência.

Rajih: Leve trinta e consiga-o em um dia. Aproveite as pedras que ainda temos guardadas e molde blocos de gelo para completar o serviço. E Loll, não esqueça de preparar o veneno para as flechas. Podem ir agora.

Os dois homens fazem um movimento de confirmação com a cabeça e partem da sala a passos rápidos

Rajih: Ethur, você lembra daquelas armas estranhas que achamos numa caixa metálica próximo à Guaron, anos atrás?

Ethur: Claro, mas o senhor não pensa em usá-las, pensa senhor? Eles são muito poderosas mas só podem ser usadas por pouco tempo e depois tornam-se inúteis... seria sábio usá-las agora? Se precisarmos depois não poderemos mais contar com elas.

Rajih: Ethur homem! Não percebeste ainda que talvez a última coisa que vejamos seja essa batalha que está por vir? Que serventia terão aquelas armas se estivermos mortos? Claro que devemos usá-las! Elas eram vinte, agora nos restam dezessete... pegue uma para si e distribua as outras entre seus melhores homens.

Ethur: Não seria sábio que o senhor ficasse com uma?

Rajih: Não, meu tempo de batalhas já passou, o máximo que poderei fazer quando chegar a hora será orar para os deuses e lançar alguns encantos, é melhor que você as dê para guerreiros mais capazes.

Ethur: Como desejar... a propósito, o que o senhor irá fazer agora?

Rajih: Como está o nosso nível de mantimentos?

Ethur: Baixo.

Rajih: Pois bem, eu irei sair com minha escolta, nós iremos procurar mantimentos e depois talvez leve adiante uma idéia que me ocorreu a pouco...

Ethur: E posso saber que idéia seria essa?

Rajih: Irei capturar alguns insetos do fogo, então quando Yuu-Mir estiver de volta mandarei ele construir algumas rasas câmaras subterrâneas onde prenderei os insetos, então dois homens ficarão lá de guarda e quando os infiéis por lá passarem, eles os soltarão!

Ethur: Isso pode ser arriscado, eles podem se assustar com o inimigo e correr na direção de nós mesmos.

Rajih: Não se eles forem soltos bem no meio da armada...

Ethur: Que assim seja senhor, peço permissão para retirar-me.

Rajih: Você a tem.

Ethur: Ah senhor, quase que me esquecia, um outro mensageiro chegou há pouco. Segundo ele, Guaron já caiu sob o controle do inimigo... até breve.”
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