E espalhou-se no ar aquele maravilhoso odor de rosas frescas e trescalantes, mas não havia rosa alguma nos arredores. Então, o homem ficou curioso, querendo saber de onde viera aquele perfume tão sueve e delicado. Procurou nas cercanias, andou quilômetros e quilômetros até ficar extenuado.
Voltou ainda mais intrigado. O perfume já não estava ali. Esvaíra-se no ar...
No dia seguinte, à mesma hora, sempre ao cair da tarde, do ignoto, veio o perfume. E no outro dia. E no outro mais. Até que o homem já passava os dias aguardando aquele momento estranhamente delicioso, inexplicável.
Comentou com os amigos, mas nenhum deles teve conhecimentos para lhe dar uma explicação para o fenômeno.
No oitavo dia, na hora exata do perfume, o homem sentiu uma repentina e insuportável tontura, depois, a aguda dor no peito e caiu fulminado.
O médico, chamado ãs pressas, não soube dar um laudo para a morte. Mas, ficou intrigado com o perfume que o corpo exalava. Era uym concentrado odor de rosas.