É um sentimento de uma só pessoa, esse amor não é
correspondido, um idealiza o outro, cria aquela expectativa, mais ou menos, como se fosse amor à primeira vista, muitas vezes porque os "santos" não batem, ou a pessoa não tem coragem de se aproximar da outra e dizer o que pensa ou sente.
De repente acontece, pode ser com tímidos, sonhadores, românticos, ou até mesmo alguém que se acha infeliz, meio pessimista e não consegue conviver com esse mundo tão complexo, complicado e então prefere viver esse tipo de amor.
É como o amor pelo ídolo, que ele não sabe nem que o fã existe e mesmo assim o ama, pelo professor, um cara informado, algumas vezes bonito ou charmoso, maduro, etc. Pelo primo, esse aí é arriscado pois a família pode desconfiar e acabar gerando um conflito familiar e também uma desunião, etc.
Muitas vezes elas procuram um príncipe encantado, um homem bonito, inteligente, super carinhoso e romântico ou uma mulher "feminifatale", forte, decidida, uma mulher de verdade e na realidade só encontram sapos e troços, gente fria, egoísta, machista, pobre de espírito, que só sabe ver os defeitos dos outros e não as qualidades. Ou até mesmo quem não consegue ter um relacionamento amoroso com ninguém.
Enfim, amor platônico é um sentimento muito ruim de sentir, ficar sofrendo por alguém, nem saber se a pessoa está interessada em você ou não, ficar naquela agonia pensando naquele indivíduo dia e noite, sonhando acordado, fazendo poemas e poesias, etc.
1993
P.S. O conto "Discriminação" também foi feito em
1993.