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Contos-->A Colcha -- 11/12/2002 - 02:47 (KATHERINE RABELO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ela ainda está lá e Amália continua a esperar por uma ocasião especial.
Quando ela estava preparando o enxoval, ganhou uma colcha de cetim branco, rendada e com o acabamento em bordado inglês, um luxo. Ela então resolveu bordar as suas iniciais e de seu noivo, a colcha ficou tão bonita que ela resolveu guardá-la em seu baú e usar apenas em um dia que realmente merecesse tal pompa.
Passou o tempo e as pessoas às vezes perguntavam:
- E a colcha Amália não vai usar?
E Amália respondia nervosa:
- Ah não, hoje não, só numa ocasião muito especial!
As filhas nasceram e nada de usar, aniversários, fim de ano, bodas e nem no batizado do primeiro netinho! A penas prometia que um dia iria usar.
Mas o tempo incorruptível passou. E quando Amália morreu, suas filhas foram dividir seus pertences e resolveram sortear a colcha, porque todos a queriam. Mas quando abriram o baú e viram o estado da colcha toda amarelada com marcas nas dobras, com furos feitos por traças e renda toda desmantelada e o bordado desfeito, jogaram-na fora, pois, o mal cheiro do mofo era tão insuportável, que nem para pano de chão a colcha servia.

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