Usina de Letras
Usina de Letras
25 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63466 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10766)
Erótico (13601)
Frases (51968)
Humor (20212)
Infantil (5645)
Infanto Juvenil (5002)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141391)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6387)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->O GOLPE NO SUPERMERCADO -- 09/02/2003 - 00:31 (lira vargas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
GOLPE NO SUPERMERCADO

Renato trama um golpe para ganhar muito dinheiro juntamente com quatro comparsas. E num bar de um bairro de classe média, embora aparentando de classe alta. À noite vai acabando e todos sabem de suas funções.
Mery trabalha como gerente do supermercado, responsável pelas férias diária. Tem uma filha e é desquitada. Muito segura de suas atividades, embora às vezes aparentava cansada e solitária.
Numa manhã de Sexta-feira, o movimento era intenso, um cliente cria uma confusão com a uma moça da caixa registradora, Mary é chamada para resolver, pois o cliente parecia Ter feito uma grande compra. Mary chega e tenta contornar a situação, o cliente que se mostrava nervoso, exigia que a moça conferisse toda fita da máquina, pois teimava que a mesma havia registrado a mais as mercadorias. Mary convidou o cliente até seu escritório, e lá conversaram muito, e se apresentou como Otávio dizendo que era gerente de um banco, e dali tratou de saber mais sobre Mary.
Então marcam para saírem no sábado, Mary sente-se muito bem a seu lado. Otávio a agradava, vão ao cinema, jantam, e depois Otávio a convida a irem para um motel. Mery entrega-se completamente aquele homem muito carinhoso. Na manhã de Domingo Mary volta para casa. Otávio sugere que Mary leve sua filha à praia, Simony de quinze anos. Os três passam o dia maravilhoso. Mary fala de sua separação e da solidão dos últimos domingos.
Simony é estudante, tímida, poucas amizades, muito amiga de Mary. Todas as manhãs ambas tomam café juntas e saem, Simony para a escola e Mary para o trabalho.
Com a amizade de Otávio a vida de Mary se transformou, vivia mais alegre e sonhadora. Um tarde o telefone à chama. Mary vai ansiosa, na certeza de que era Otávio. Ao atender fica decepcionada, era seu ex-marido, convidando-a para jantarem. Mary recusa com uma desculpa, espera a ligação de Otávio. Suas amizades eram poucas no supermercado, mas era muito atenciosa com os funcionários. Celi era a mais chegada a Mary. Falava sempre dos desendimentos com seus pais, e de um amante casado que gostava muito dela, mas que não se decidia. Os pais dela sabiam por isso brigavam, pois achavam que Isac (amante de Celi) deveria ajuda-la nas despesas. Mary sempre que podia a confortava. Mas nos últimos dias Mary sentia pena de Celi, porque estava tão feliz e não tinha tempo para lhe dar atenção.
Uma tarde, Simony voltava da escola com duas amigas, despediram-se na portaria e quando abriu a porta, sentiu alguém se aproximar, pelo reflexo de um espelho, um homem a ameaça com um revolver e a faz acompanha-lo. No carro estacionado perto do edifício. Tinha mais dois homens esperando. Dão partida no carro. Simony muito nervosa chora e pergunta o que querem. Eles nada respondem, vão para um bairro distante, ruas sem asfalto, Simony tenta se controlar e raciocinar percebe os detalhes da rua, árvores, mas quando fixava o olhar numa grande pedreira, seus olhos são vedados. Ao chegar numa casa, Simony foi deixada na sala sem ninguém, chora muito, diz que eles devem Ter se enganado, pois ela não é de família rica. Nessa tarde Mary recebe um telefonema de Otávio, marcam para sair à noite, ao se encontrarem, Mary percebe Otávio muito tenso, tenta saber o que aconteceu, então Otávio mente, dizendo que o banco tem muito movimento e ele estava cansado. Mery acaricia sua cabeça e rindo informa que não disse à amiga (Simony) que iria chegar mais tarde, era assim que a tratava "amiga" nesse instante Otávio a pega pelo braço e tenta tira-la da lanchonete alegando que estava muito barulho (Simony não estava em casa, já tinha sido seqüestrada). Vão para seu carro, Mary diz que tem que avisar, pois Simony iria ficar preocupada, ao chegarem no carro, Otávio num supetão, vai direto ao assunto muito tenso e nervoso. Explica a Mary que Simony fora seqüestrada, que dependia dela a vida da filha. Otávio impõe a Mary que trouxesse para casa a quantia de dois milhões do supermercado e que não deveria dizer a ninguém. Mary o olha e começa a chorar, diz que já estava apaixonada, mas que ele era um monstro. Otávio manda que ela fique calada, que agora ele estava enrolado e não podia sair daquela quadrilha. Leva Mary para casa, ela desesperada, Otávio torna a lembra-la que a vida da Simony dependia dela e sai batendo com a porta. Mary não dorme naquela noite, de madrugada liga para o ex-marido, quando ele atende cheio de sono, ela diz que não era nada, apenas sonhara com ele e queria saber como ele estava (ela lembrou que Otávio disse que o silencio era a garantia da vida de sua filha) o ex-marido fica entusiasmado e tenta conversar, Mary despede e desliga.
Ao amanhecer, era Sábado, final de mês, até desse detalhe os seqüestradores notaram, as férias seriam realmente alta. Mary passa o dia calado, à tarde o telefone a chama, era um seqüestrador e passa a ligação para Simony, ambas choram, mas Mary tenta acalma-la, e diz que tudo vai dar certo. O seqüestrador informa que a noite iria à casa de Mary para apanhar o dinheiro. Celi tenta saber por que Mary parecia tão nervosa naquele dia. Mary dá uma desculpa.
Quando anoitece, Mary está no escritório, ganhando tempo para que a maioria dos funcionários fosse embora. Quando está sozinha, abre o cofre e apanha todas as notas escondendo numa sacola, mas quando ia fechando o cofre, entra um dos gerentes que quase nunca ia ao supermercado e que não simpatizava com Mary, por várias vezes tentou arranjar um motivo para chamar sua atenção. Mary o olha e fica nervosa, ele a olha com um sorriso irônico, Mary pede sua atenção, fecha a porta e ele muito calmo senta-se e diz que a história tinha que convence-lo, do contrário naquele momento chamaria a policia.Mary então explica o que estava acontecendo, e para sua surpresa o gerente, dá atenção e diz que tentaria ajuda-la, liga para um amigo policial e explica o que estava acontecendo. Nesse momento Otávio está na casa onde Simony estava seqüestrada, tentando acalma-la, informa que irá fazer tudo para que ela não sofra nada nem a Mary também. Na casa só estava Otávio e um outro bandido. Num lance, Otávio pede ao colega que apanhe café. Otávio arma-se de uma cadeira e fica escondido atras da porta, quando o outro volta, Otávio o agride no ombro, com muitas dores, mas ao cair à arma dispara e atinge Otávio no abdome, com muitas dores manda Simony ir embora. Pelo meio do mato e não pela estrada (instrução de Otávio), pois poderia encontrar os outros de volta. Simony muito assustado com a atitude de Otávio, diz que ele também deveria tentar fugir. Otávio insiste que ela deveria fugir rápido, já estava perdendo sangue, e diz apenas "diga a Mary que a amo".
No supermercado, Mary já estava com o policial e Alfredo (o gerente) pensando em como recuperar a Simony sem dar o dinheiro. Alfredo recorta uns jornais e põe no meio das notas, o policial diz que esse truque não dava certo, e só eles dois enfrentarem os seqüestradores era um risco muito grande. Mary muito aflita diz que o tempo estava passando tinham que resolver, pois eles iriam telefonar às dez horas. Então Alfredo consegue convencer Mary de que teriam participar a delegacia. Então foi feito o cerco perto do edifício de Mary.
Mary leva o dinheiro. Ao chegar em casa o telefone já estava tocando. Ao chegar perto já desligou, ela chegou atrasada! Fica desesperada.(mas quem ligara era a Simony de um telefone publico a beira de uma estrada.) em desespero, Mary chora, mas o combinado é que ela não deveria chegar na janela, pois os seqüestradores poderiam estar num telefone público perto e perceber que a polícia já estava sabendo.
Simony chega a uma redondeza e tenta ligar outra vez para Mary, mas o telefone estava ocupado, nesse instante Mary estava recebendo instruções dos seqüestradores. Ela deveria descer as escadas e deixar a sacola na garagem do edifício no ponto determinado por ele. Mary muito nervosa, não tem outra saída, nem como avisar a polícia, pois ela não poderia chegar na janela (instrução da polícia) ela precisava avisar a polícia que o encontro seria na garagem e não na rua como todos supunham, nem em sua casa como esperavam. E o seqüestrador diz que ela deveria descer de escada. Mary fica desesperada, então aperta uma caneta, deixa um bilhete apenas escrito "Garagem" e lembra do batom e escreve bem legível na porta do elevador "garagem" e desce as escadas com o dinheiro. Ao chegar fica parada e perguntam aos dois seqüestradores por Simony, eles então dizem que ela só será solta quando chegarem lá na casa salvos. Mary começa a dizer que esse não fora o trato. Nesse momento Simony já vinha pelas ruas sem saber onde estava a rua do bairro vazio, pois além de ser muito tarde, chovia muito, e ia passando um carro, ela teve medo de pedir carona, pois poderia ser os seqüestradores voltando com o dinheiro.
Na casa Otávio sangrava muito, mas tentou se levantar foi até os fundos apanharam moto e tentou sair, com muito sacrifício deu partida, foi até um telefone público e tentou ligar para Mary, mas o telefone não atendia (nesse momento Mary estava na garagem) ele fica tenso e liga para a polícia e conta o fato. Mas quando ia dar o endereço de Mary a ligação caiu.
Os policiais que já sabiam do ocorrido (os que estavam na proteção de Mary) subiram até o apartamento, chegando lá viram a mensagem, voltaram pelas escadas ao chegarem, Mary estava no chão chorando descontrolada, e relata o que acontecera, pois levaram o dinheiro e não disseram onde estava a Simony. Os policiais saem tentando pega-los. Alfredo a conforta e a leva para o apartamento. Otávio com muita dificuldade chega na delegacia e conta toda a história, fica detida, e ao falar que Simony havia escapado, o policial liga imediatamente para Mary, que ao saber nem acredita. E prosseguem a procura dos seqüestradores. Otávio revela o esconderijo, os carros da polícia são informados. Simony depois de muito caminhar, vê um carro se aproximar, pede carona e o motorista a ajuda e a leva até sua casa. Ao chegar Mary surpresa e comunica à polícia.
Quando os dois seqüestradores chegam na casa, o que havia sido agredido, conta o que acontecera, eles então perceberam que a polícia estaria ao alcance deles, então tentam fugir.
Nas delegacias ambas foram chamadas para identificar Otávio. Muito triste Mary o acusa. O delegado diz que ele será o único que terá uma chance, pois se arrependera a tempo e salvara a vida de Simony. Mary então vai até ele e lhe deseja sorte. Otávio fala bem baixinho que a ama.
Alfredo abraça Simony e Mary e as leva pra casa. Na manhã seguinte Mary pede demissão do cargo no supermercado, e procura nos jornais um outro apartamento, pois queria esquecer tudo.
O ex-marido soube do ocorrido as convidam para almoçarem juntos. Elas aceitam, mas quando ele tenta uma reconciliação, Mary explica que apesar do acontecimento, ainda lhe restaram muitas forças para continuarem sozinhas.
Despedem-se rindo e juntas abraçadas saem para uma nova moradia, em outro Estado.
Mary ficou sabendo que Otávio morrera de hemorragia.


Lira Vargas

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui