Ora, ora, colegas,
tomemos um ecfrático !
comemoramos o quê ?
- Disse um.
Hoje é sexta-feira.
- Disse outro.
Gargalhadas foram ao ar,
pedidos foram feitos e
sinônimnos que o povo criou
foram aparecendo:
uma abridadeira;
uma branquinha;
água-que-passarinho-não-bebe;
santa branca;
caninha;
mata-bicho;
fogo;
parati
e jerebita.
As doses são colacadas nos copos e
assim acontece a primeira rodada.
Os assuntos são diversos, mas todos
são despejados na mesa sem a menor
discrição.
De estômagos vazios acontece a segunda
rodada.
As feições já não são as mesmas,
a "euforia" já tem contagiado a todos e
de longe já se ouve as conversas em alta voz.
Bebidas são misturadas e já se fala até em ir prá
outros lugares.
Ninguém mais está em seu estado são...
Muitos nem imaginam que as salvadoras do momento
estão por perto, tipo anjo-da-guarda, que com cuidados
matriarcal, aparecem em forma angelical. São as esposas, que sensatas, ainda esperam que a comemoração termine e enfim: conduzem a todos à caminho do lar.
Que sorte desses homens !
Assim termina a sexta-feira.