Olhando o teu álbum da vida presenciei na maioria das fotos do passado e das do presente, a imagem da menina feliz, mimada e sonhadora.
São fotos reais, vividas; algumas que gostaria que acontecessem de novo, outras não e umas até de duvidar de estar por estar.
São fotos de recordar uma vida, um começo, um meio, uma parada, e uma reflexão para um recomeçar de uma nova vida.
São fotos que vivenciam lugares, paisagens, pais, filhos, parentes, amigos, amigas, formatura, festa, e um amor que acabou.
São fotos de uma menina criança, de uma menina adolescente e hoje de uma menina mulher.
São poucas as fotos em que vi teu riso sublime,
como se o amanhecer não fosse entardecer.
Lembro ainda, quando tomastes das minhas mãos, àquelas fotos...
Naquele momento, admirava tua beleza e o esplendor do teu corpo, que gravei no mais sublime dos pensamentos.
Mesmo assim, fiquei confuso, porém, não deixei transparecer...
As cores do branco-bronze e do vermelho ficaram nitidamente gravadas.
Dúbio, continuei a olhar o restante das fotos.
A minha mente parou justamente naquelas fotos, que com ímpeto as tirastes de mim.