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Contos-->O poeta e a prostituta -- 28/03/2003 - 00:40 (Leonardo Koury Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
P: Como tu vai bela dama de cabelos dourado e belo corpo, que se exibe para levar-nos ao pecado.
Pr: O que quer aqui que é o local da perdição, você é inteligente e bom de coração, nem devia entrar nesse puteiro.
P: Não digas assim, nem se titules mulher de todos, pois para mim todas são mulheres independentes da opção que escolheram ao longo da vida.
Mulher para um poeta é coisa nobre, eu as admiro pela força e pela coragem, delas nascemos e por elas morremos.
Pr: Percebo que você é um nobre poeta, mas me diga por que se rebaixas a este antro de orgias, e o que queres comigo?
P: Pareces até uma falta de sentimento, mas tenho e por ele respiro todo momento, mas eu seria um hipócrita se disseste que vim aqui para somente conversar.
Vim aqui a tua procura, para esquecer de um mal que não cura e vem sempre a me atormentar.
Pr: E você acha que com uma prostituta você esquecera da verdade?
P: Afirmo que não é essa a minha pretensão, mas não quero lembrar que estou a solidão e quero um novo amor.
Pr: Na minha vida não tem amor, nem posso isso te oferecer.
P: Não creio que amor tu tens perdido nesses anos que você tem aqui vivido, mas quero de ti a sinceridade.
Sei que não será fácil encontrar uma musa que me inspirara por toda a eternidade e sei que não adiantara perder-me da realidade, realidade que magoa o meu coração.
Pr: Você acha que é o único que vive na solidão?
Não é porque durmo com muitos homens que sinto acompanhada.
P: Creio que um conforto eu posso dar-lhe, pois vim isso contigo compartilhar e não pretendo ser somente um cliente.
Pr: E você crê num amor entre um poeta e uma prostituta?
P: Creio num amor de verdade onde há cumplicidade independente das barreiras que nos cercam.
Creio no amor que busco, aquele que nunca entra em contradição e quando briga procura-se o perdão, pois para um poeta o amor não é de cor nem de posição social, mas sincero e infinito.
Pr: Pelo que vejo você é um poeta de verdade, mas não posso dar a você qualquer prova de sinceridade, pois como você sabe sou prostituta.

P: Nem mesmo eu, nem ninguém, eu já usei muito de meus versos para um modo tão perverso, mas a sinceridade, ou melhor, a fidelidade que prego é a fidelidade do sentimento.
Não quero ser homem teu somente nesse momento, mas quero que depois de hoje lembres sempre de mim.
Pr: Você quer que te dê o meu coração.
P: Jamais posso te pedir algo tão importante, mas não quero ser somente um estante para tu doce dama.
Pr: E como quer me prometer o infinito?
P: Coloques a mão em meu coração e veja o que ele sente, este sentimento que não vem do de repente.
Pr: Entre poeta e espero te deixar contente e espero também que goste de comigo ficar.
P: Sei que aproveitarei tua presença intensamente e espero que goste deste homem de corpo mortal e de sentimento infinito e que seja bonito hoje e quem sabe o que irá acontecer, que não fiques descontentes com a minha pessoa.
Pr: Entre, entre grande poeta.



Passado na maior zona boemia do nosso país, a região central de Belo Horizonte tem não somente essa como muitas outras historias para ser contada.
Terra de Ilda Furacão que foi eternizada com um livro de Roberto Drumonnd que o titulo era teu nome e que tem o conteúdo de sua história.
Belo Horizonte jamais perdeu a sua força e nem mesmo o seu talento e como sua zona boemia Belo Horizonte tem outros maravilhosos cenários para maravilhosos contos, crônicas e poemas, pois o mundo inteiro reconhece que não somente Belo Horizonte, mas Minas Gerais é o celeiro da arte e da cultura da língua portuguesa e da literatura mundial.






Leonardo Koury Martins
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