Tirem este monstro daqui do meu quarto! Ele não tem o direito de invadir meu sono. Ele transformou uma noite tranqüila e enluarada numa poça sem fundo de sangue e pus. Não quero saber dos motivos dele. Ele não tem o direito e isto é tudo e acabou. Mas não o machuquem, talvez ele não tenha feito por maldade. Mas ensinem-lhe uma lição, pois isto sim é preciso. Mas tenham cuidado; olhando bem, ele até que se parece comigo. Perguntem o nome dele. Se for um nome musical e bonito, podem perdoá-lo. Lavo minhas mãos. Vocês são o júri e o juiz. Estou com os olhos fechados para não ver. Tenho meu rosto tapado pela mão. E estou sonhando.