Ah Deus, o que fizeste, vim ao mundo para gloria mas cai a perdição, tu me castigas não me dando amor, me impedindo de amar, ferindo meu coração
Castigas de tal maneira que meu corpo vira somente parte, minha arte se vai, e eu solitário ao infinito, morte, nem isso posso, tenho que ser tão punido
levado ao êxtase do fazio, solitário totalmente, mas lutarei contra tudo isso Deus, poderei ser só agora mas não estarei sozinho eternamente
de maneira fúnebre dói dou a vida, caio a morte que vos espera, nada será despedida, mas sim o começo de uma nova era
o poeta vai amar, e ser amado com toda realidade existente, daí não haverá mais espinhos, mais dor e nem mais correntes
os versos serão livres, livres ao infinito
assim todo verso será lindo e a eterna sina de ser um poeta solitário, isso, tudo isso será esquecido.
busco o amor, amor que somente quem ama sente, busco um amor de verdade, para que assim a solidão seja uma triste saudade.