Dezenove de abril, dia do índio. Eu sempre respeitei nativos, aborígenes, indios e assemelhados e, por isto, nesse dia, sempre escolho uma taba de uma tribo qualquer para visitar os remanescentes da população original americana. Dizem até que eles têm os olhos um tanto esticados porque, na verdade, são descendentes de asiáticos que, nos confins dos tempos, migraram pelo estreito de Bering e se espalharam por esse mundão americano. Bom, explico-lhes tudo isto um tanto para mostrar a minha cultura e outro tanto para dizer que não tive culpa nenhuma pelo fato de a mulher do cacique querer soltar a sua prejereba para mim naquele dia.
No último dia dezenove de abril, cheguei à aldeia dos tchucarramães para a minha tradicional visitinha anual aos povos indígenas. Escolhi essa tribo pelo nome, que lembra uma sacanagem, meio palavrão meio complexo de Édipo e vocês sabem que sacanagem é comigo mesmo! Mas, sinceramente, não esperava uma sacanagem do quilate que tive de presenciar e, pior, participar. Sim, eu fui o motivo de discórdia na alta cópula, digo cúpula da tribo. O cacique dessa tribo de tchucarramães ainda era um garotão. Parece que o pai morreu com uns trinta e poucos anos, vítima de uma onça pintada, e ele foi obrigado a assumir a sua porção morubixaba ainda menor de idade (como se as tribos tivessem esse negócio de ser maior ou menor de idade...). O fato é que com seus vinte e três anos, ele já governava a rapaziada há cerca de sete anos e, o principal, era casado com uma "puta la vai índia", carne de primeiríssima qualidade, ainda com os peitaços em riste, sem celulite, sem varize e com um cheiro de sexo que dava pra sentir da Avenida Paulista de tão forte.
Fui tratado muito bem pelo gentio. Bem até demais, principalmente por aquela mulher gostosa e instigante. Mas me contive e pensei: "porra, não vou sacanear o morubixabinha, depois de tanta hospitalidade. Eu gosto de sacanagem, tudo bem, mas não posso desmoronar uma tribo só porque a cacica dela (cacica dela é um cacófato que veio a calhar) tá me dando a oportunidade de comê-la." Só sei que, naquela noite, fui para a minha oca e fiquei lá, sozinho, masturbando-me lentamente, pensando no cu da mãe, digo, na tchucarramãe primeira-índia, imaginando-a a lambendo-me, se esfregando em mim, encostando sua pererca molhada no meu joelho e se roçando até o orgasmo e eu gritando e cantando "Tchutchucarramãe, vem aqui com teu onção! Vou te botar na esteira e te dar muita pressão!" Enfim, estava pensando tudo que um punheteiro tem direito de pensar.
De repente, quando estava prestes a ejacular, escuto o barulho de folhas secas, ou melhor, pisadas aproximando-se da minha oca. Imediatamente, meu pau murchou e eu fiquei quietinho, ali, esperando para ver se era um bicho ou coisa parecida. Mais uns três ou quatro passos naquelas folhas e uma voz meiga, quase na porta da oca, perguntou se podia entrar. Levantei a lona e quem eu vejo? Hein? Nada mais nada menos do que a cacica com uma tanguinha e sem calcinha, com o bustos gostosaços desnudos, com um sorriso deslumbrante.
-Claro que você pode entrar. A oca é sua...
Ela entrou. Uma coisa que aprecio nos índios é a sinceridade e a objetividade. Ela já entrou sentando-se sobre o meu joelho e lambendo o meu rosto. O pinto, que antes havia murchado num momento de paz e reflexão, imediatamente resfolegou-se e começou a empinar e saltitar tal qual um frango que se arranca a cabeça no quintal. Até cheguei a pensar duas vezes, mas, na terceira, não me contive e já fui patolando a mão naquela bunda gostosa e naquela vagina cheirosa. Na esteira que estava no chão, deitamos e rolamos por umas duas horas. Ela dizia que o cacique nem devia estar sentindo a falta dele porque só vive cansado e preocupado em caçar jaguatiricas e arrancar raízes do solo para dar de comer para a tribo. Ou seja, acabava sempre esquecendo-se dela na hora em que ela mais precisava. Ela falava isso e ia ocupando o meu corpo com uma voracidade que jamais havia visto numa mulher. Que india gostosa, meus amigos! Foi uma trepação muito gostosa mesmo. Gozei nela umas quatro vezes e a danadinha deve ter ido ao orgasmo umas dez, acredito.
No dia seguinte, lá estava eu com a maior cara-de-pau, conversando com o morubixaba e agradecendo ao corno pelo bom tratamento da tribo para comigo. Dei de presente para eles meia dúzia de espelhinhos e uns dez pentes Flamengo. Para o cacique, em particular, dei um berrante feito com o melhor chifre de boi do Pantanal Matogrossense. Ao me despedir, olhei para a bela e vi o seu sorriso sacana de um ser já contaminado pela civilização dos homens brancos, cheia de sacanagem para dar e tomar.
Há, minha indiazinha gostosa! Em 2004, eu ei de comê-la de novo. Foda-se o corno do cacique!