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Contos-->No vão do pescoço -- 10/09/2003 - 15:38 (Paulo Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O sangue elástico banhava quase todo o asfalto ao seu redor, afastando do corpo os curiosos da morte que evitavam sujar os solados de verme1lho escuro. O cadáver retorcido pela agonia anterior a morte, repousava tordo sobre a poça de sangue. Um pedaço de carne mole e largo. Tristemente largado, como se nunca houvera vivido. Ninguém chorava.
Aproximei-me dos curiosos que cercavam o morto. Admirei-me com a quantidade de sangue. Olhei o cadáver e os rostos resignados que o mirravam:
-- Foi tiro. Perguntei ao mais próximo.
Fez um não com a cabeça:
-- facada. Respondeu.
Depois de uma longa pausa, completou sem tirar os olhos do cadáver:
-- No vão do pescoço.
Balancei a cabeça afirmativamente, como se entendesse. Caminhei ate um bar próximo. Pedi uma cerveja e acendi um cigarro. Traguei-o, como se me desse vida. Joguei-o no chão e pisei com força como se o matasse.

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