Gritos, correrias, confusão. De novo. Uma constante no centro da cidade.
De um lado um grupo de guardas municipais armados com colete, viseira, escudos , protetores e um imenso porrete( substituto do antigo cassetete de borracha). Do outro lado, acuados, outro grupo de homens com aparência de revoltados cheio de pedras nas mãos.
Uma guerra civil desigual? Não... apenas uma repressão violenta e exagerada ao comércio ambulante. Os transeuntes, correndo, procuram se abrigar como podem do iminente confronto. A “guerra”da mesma maneira que começa rapidamente termina . Pedradas, gritos de protesto e correria. Não há mortes, não há vencedor ou vencidos, mas vários feridos por pedradas e outros por pauladas. É o Brasil da intolerância, o Brasil da desigualdade social.