Patas com garras afiadas sobre a grama. Uma leoa caça alimento num planalto, objetivo: nutrir seus filhotes. Sua fonte são zebras espalhas pelo terreno. Os dois recém nascidos ficam em baixo de uma árvore, perto de folhagens, esperando sua mãe capturar a comida. Pêlos cinzentos atrás do verde. A leoa dispara e crava os dentes na jugular da vítima. Assustadas, as zebras se afastam. Com sucesso, a vitoriosa traz sua conquista as crias. Percebe que um filhote brinca na grama, afastado. Dirige-se para apanhá-lo. Olhos safira atentos entre as folhagens. Se aproxima da cria e segura-a pela nuca, com os dentes. Boca vermelha de sangue. Ouvindo os sons finos e fracos de raiva do filhote distante, a mãe vê o intruso. Flecha ao encontro dele. A perseguição começa.
Orelhas pontudas curvadas para trás. Raivosamente, a leoa o persegue. Observa o ladrão, é mais veloz que ela. Correndo ferozmente, o felino precipita-se a pôr melhor força nas patas. Uma corrente de ar violenta a puxa para frente, dando-lhe mais velocidade, mas nem perto de seu objetivo. Cauda curta desliza pelas rochas. O predador bate na lateral das pedras várias vezes, não controlando seus movimentos. Um precipício logo a frente. A vitória esta próxima, pensa leoa. Mas se engana, ao ver sua caça cair. Desesperada, a fêmea tenta evitar a queda, sem êxito. Tragada por um furacão, vê sua presa descer, velozmente no ar. Despencando na morte, o felino perde seu alimento e vida.
Asas céu direcionadas as montanhas. Dentes com pelos listrados preto e branco. Língua comprida, gosto de refeição.