Meus prezados credores,
Sei que devo e não nego,
Confesso a divida e espero
Que sejam complacentes!
Eu trabalho como escravo,
Mas não sobra um só centavo
Pra pagar as contas da gente!
O governo é culpado,
Cobrando extorsivos impostos
Não dando ao empregado
Transporte, saúde e educação,
Ainda mandando o leão
Vir comer do nosso pão!
Mas eu prometo aos senhores,
Que pagarei a "merreca"
Assim que ganhar na loteca,
O governo acabar com a corrupção
E o dinheiro voltar à minha mão!
Quando será? Sei não!
22/08/2007
Paulo M.Bernardo
**compartilhando o pensamento do cordel de Elpídio de Toledo em 31/07/2207 – “Prezados e bons credores” (Usina)***