Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52147)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Foi-se embora Patativa -- 28/08/2007 - 21:55 (TARCISO COELHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Foi-se embora Patativa
Que cantava em Assaré
As coisas do seu sertão
Com muito amor e fé
Deixando órfã a nação
Dos poetas de cordel

Cantou coisas alegres
E as tristes protestou
Grande acervo deixando
Sobre o que considerou
No seu poder de mando
Na forma como rimou

Sorbone lhe estuda
Sob a regência do Cantel
Que aqui se encantou
Com o seu belo cordel
E para França levou
A obra do menestrel

Embora semi-analfabeto
Passou lição em doutor
Que mesmo tendo cultura
Sofria falta de amor
E à Patativa sem estudo
Sabedoria não faltou

Nasceu predestinado
Para fazer cantoria
Sobre o sofrido sertão
Como ele mesmo dizia
“Se outros cantam sua cidade”,
"Eu canto a roça que é minha".

Muito perdeu o Nordeste
Veremos tempos depois
Que nosso cabra da peste
Deste mundo se foi
No dia oito de julho
Do ano dois mil e dois

Agora que está no céu
Ao lado do Pai maior
Cante o que é eterno
Ou o que achar melhor
Mas não esqueça o Ceará
E o Sertão que ficou só

Tarciso Coelho, julho/2002.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui