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Cordel-->O rôbo das patenti nacioná -- 13/04/2008 - 11:58 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A NOSSA RAPADURA É DOS NORTE-AMERICANOS E ALEMÃES
A nossa “rapadura” foi registrada nos Estados Unidos como propriedade intelectual dos norte-americanos, conforme o “United States Patent and Trademark”. Também, foi registrada na Alemanha, no “Patent und Markenamt”, como propriedade intelectual alemã.

Quem vender o tradicional doce nordestino e não pagar aos novos donos os devidos royalties, poderá responder por crime de roubo de propriedade norte-americana e alemã e até ser preso ao entrar naqueles países.

O Brasil poderia aprender com essas nações democráticas desenvolvidas, que lutam militarmente pelo mundo afora pela tal de “freedom”, e registrar como brasileiras as marcas “Microsoft”, Boeing”, “Volkswagen”, “Coca-Cola”, palavras como "car", "train", "airplane", "apple pie" e muitas outras, bem como cobrar na justiça os nossos “royalties” se eles insistirem em nos usurpar essas novas propriedades intelectuais brasileiras.

Vejamos a matéria publicada hoje no site “Última Instância – Revista Jurídica”:
________________________________________

“OAB QUER ANULAR PATENTE DE RAPADURA POR ALEMÃES”

“A Comissão de Relações Internacionais do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai realizar gestões para tentar anular o registro da marca “rapadura” por uma empresa da Alemanha, a Rapunzel Naturkost AG.

A pedido da Seccional da OAB do Ceará, o presidente da comissão e ex-presidente nacional da entidade, Roberto Busato, vai contatar os órgãos americano e alemão que representam os advogados naqueles países para solicitar ajuda aos colegas em processos que a OAB já está movendo contra o patenteamento da rapadura pela empresa alemã.

O registro foi feito nos órgãos oficiais na Alemanha, desde 1989, e nos Estados Unidos, desde 1996.
http://democraciapolitica.blogspot.com/2008/04/nossa-rapadura-dos-norte-americanos-e.html

A rapadura lembra um tijolo, e é feita de açúcar mascavo. É um tipo de doce tradicional do Nordeste do Brasil. Existem várias maneiras de se fazer: com açúcar branco, com laranja, caju, confeitada com cravos, amendoins, castanha, etc.
Nos séculos 18 e 19 era a forma como o açúcar era usado, especialmente em viagens.

Eles vão patentiá tudo!

Éça nossa bixinha
Criada no nordeste
Qui sarvô mutias vidinha
De mutios cabra da peste
Feita de cana caiana
É patente mericana?
Éça nutiça num izéste!

Min diga qui é mintira dotô
Qui o guvernu brazilêro
Fez essa coiza di ôrrô
Dexô qui os prezepêro
Fizéci isso cum a gente
Aquelis ladrão de patenti
Xegô na frente prêmero?

Nun quérdito nun sinhô
Num póde iziztí ta nutiça
Min diga qui ci inganô
Pruquê içu é cazu de puliça!
Cuma foi robá as coiza da gente
Peganu pra elis a patenti
Ah! Mais ta fartanu é justiça!...

A rapadura é du nordeste!...
Eu grito pro mundo sabê
Ela é dos cabra da peste
Qui inventô pur querê
Vamu pra luta nordestino
Se morrê é nosso distino
Pur éça cauza eu quero morrê!

Ninguém róba facirmente
A nossa doci rapadura
Num intreguému tão inucente
De mão bejada éça doçura
Elis roba tudo pela frente
Agora qué robá a patenti
Ah povim xêi de frescura!...

Já robô a lua pra elis dotô
No Iraque os petrói qué robá
Mutios vietinamita elis matô
E num axô nada pur lá
Vamu ci coidiá minha gente
Elis vão querê tomém as patente
Dus nóçus rios nacioná!

As patente da poluição
Elis éça já tem
A patente de briguento
Éça elis tem tomém
Quando as água delis cabá
Ocêis vão vê vinu de lá pra cá
As ispludição daquelis trem.

Quem vivê verá
Num é minha premunição!
A Amazônia vão tomá
A trôco de morto nu xão
As suas grandes poluição
Não vai fazê mais truvão
Para xuva mandá pra lá.

E intonci as nóça xuva
Qui Deus pra nóis vai mandá
A nossa gente confusa
Vão vê elis patentiá
Intonci cada golim qui vamu bebê
Os cofri delis vão inxê
Dos dólar qui vão cobrá.

Tamu venu as iscundida
A noça fauna sendu robada
A noça flora discubrida
Aos pôcu pra lá são levada
Nosso guverno nun qué inxergá
As raiz qui elis leva pra lá
Para ser logo patentiada.

E pur aí vai as levança de tudo!...


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