Não agüento mais ver namorar
A filha de um amigo meu
Ela namora no carro
De “um tal” rapaz Tadeu.
Quero ver quando nascer...
O fruto do namoro seu!
Se for convidado
Posso ser até padrinho,
Mas não agüento ver namorar
E ficar em casa quietinho
Sentindo um calor danado...
Vendo tudo de pertinho!
Começa no agarra-agarra,
Passando pra beijação
Depois é mão naquilo...
E aquilo na mão!
Eu não consigo mais...
Ver aquela melação!
Eu tenho uma vontade danada
De voltar à idade do moço,
Seu apetite é tão grande
Que come carne e rói o osso!
A fome dele é demais
Da fruta ele come o caroço!