De como o compadre Pedrinho tentou, nadou e morreu na praia...
Que você levanta copos
Todo mundo já sabia
Você foi o rei dos votos
Na disputa na Bahia.
Airam Ribeiro, cantor,
Bom poeta e cordelista
Inda não se conformou
Está propondo revista
Dos votos que lá ti deram
A tramóia deu na vista.
Na China você não entrou
Pois não lhe deixaram entrar
Foi um chinês que avisou
Que o pau ia quebrar.
Naquele salto de vara
Que você não conseguiu
A situação foi clara
Um mandarim te seguiu.
O seu salto foi um pulo
Todo mundo isto viu.
No lançamento de disco
Você quis vender CD
Mas um pirata arisco
Não deu chance pra você...
E o vexame maior
Foi o dos cem metros rasos,
Com o calção bem menor
Mostrou o tamanho do “atraso”.
É culpa da cirurgia,
Que virou um grande caso...?
Mas eu fico preocupada
Quando não tenho noticia
E fico mesmo magoada
Achando que a polícia,
Cometeu algum engano
E lhe pôs no xilindró.
Você sabe que os fulanos
Erram mais do que vovó,
Quando perde seu cachimbo
Até n`água ela dá nó.
Até logo, bom compadre
Gostei de ver seu empenho
Mas não faça tanto alarde
Com a tal cana de engenho.
Vou lhe mandar um tonel
Da caninha do Tesouro
Pra você fazer cordel
E ter medalha de ouro.
Cuidado com o coronel
Que você fez dele um "Touro".