Maria da Graça Almeida
Minha amiga querida
Sua gentileza me tocou
Com seu poema da vida
Tirado da tua lembrança
Quando ainda era criança
Na tua infância escondida.
Quem não amou uma árvore
E fez dela uma confidente
Descansou na sua sombra
Ou subiu nela contente
Tinha nela um balanchinho
Viu no galho passarinho
Com seu amor envolvente.
Quem na árvore nunca amou
E o nome do amor escreveu
Junto com o seu e um coração
E depois até se arrependeu
Muitos beijaram a primeira vez
Embaixo dela o amor se fez
Na árvore tudo aprendeu.
Quem nunca leu o livro
Meu pé de laranja lima
Quando mataram o sonho
Do menino em sua sina
Sua árvore arrancaram
Sua infância destroçaram
Na historia que muito ensina.
Cresci subindo em árvore
Eu sinto o que sentiste
É covarde que as abate
É uma cena muito triste
Em nome do modernismo
Eles mostram um egoísmo
E matam tudo que existe.
Um pequeno agradecimento por sua gentileza.
Daniel Fiuza - seu fã.