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Cordel-->O encontro de mestre Egídio e Daniel Fiuza em São Paulo -- 21/12/2001 - 17:15 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O encontro de mestre Egídio e Daniel Fiuza em São Paulo


Hoje foi um grande dia
Mestre Egidio conheci
Pessoalmente eu o vi
Parece que já conhecia
Foi grande minha alegria
Eu lhe dei meu amplexo
Sentindo logo o reflexo
De uma grande amizade
Versada na sinceridade
Para a verdade convexo.

Sai de casa atrasado
O transito estava lento
O sol era um tormento
Já fiquei preocupado
Passei um aperto danado
Até chegar no metrô
Meu rosto mudou de cor
A garganta ressecada
A mente preocupada
O corpo todo suou.

Na sorte achei um lugar
Estacionei rapidinho
Dirigi-me pro caminho
Eu não queria atrasar
Nem fazer mestre esperar
Sozinho naquela estação
Por nome de conceição
Onde ele tinha marcado
E Por mim foi confirmado
Como local da reunião.

Como toda a velocidade
Ainda cheguei atrasado
Mas Egídio foi educado
E me deixou a vontade
Botou a culpa na cidade
E me sorri gentilmente
Deixou-me muito contente
E bem feliz me abraçou
Naquela estação de metrô
A gente parecia parente.

Saímos da estação
Começamos a caminhar
Entramos em um lugar
Sem muita agitação
Do lado do calçadão
Para por o papo em dia
Que o outro desconhecia
Pedimos uma bebida
A conversa era cumprida
De dois que nunca se via.

Mestre Egidio não é alto
Mas também não é baixinho
Não é magro nem fininho
Barba longa de cobalto
Cabelo cor do asfalto
Olhar claro e brilhante
Tem áurea de diamante
Tem uma calma faceta
Parece de outro planeta
Tem um poder ofuscante.

O mestre falou de cordel
E dos amigos do usina
Disse que tem uma sina
De colocar no papel
Vai ser de todo fiel
Em tudo que ouve ou vê
Até sonho vai escrever
Em décimas ou sete linha
Nos verso que encaminha
Faz tudo com muito prazer.

Tem vinte livros terminados
Escreve até na Espanha
Na disputa nunca apanha
No Maximo ficam empatados
Com outros qualificados
É também mestre marcial
De uma luta oriental
Ainda é mestre ourives
Faz jóias de altos níveis
Tem um bom e alto astral.

Depois de muita conversa
Pedimos um simples almoço
Que comemos sem esforço
E também sem muita pressa
Fizemos uma promessa
De se encontrar de novo
Junto com o nosso povo
Vamos juntos passear
Ver o pico do Jaraguá
Num passeio bem gostoso.

Saímos do restaurante
Caminhando lentamente
Muito feliz e contente
Eu falei que doravante
Essa amizade constante
Em toda oportunidade
Trocando amabilidade
Como dois velhos amigos
De infância e antigos
Na nossa sinceridade.

Esse mestre conhecer
É um presente do céu
Que falo e tiro o chapéu
Naquilo que vou dizer
Com ele vou aprender
Cordel e outra ciência
Preciso de paciência
Para sentir sua luz
Falo em nome de Jesus
E faço até penitencia.

Aqui fica essa mensagem
Desse encontro fabuloso
De um mestre espantoso
E seu discípulo de coragem
Nessa minha homenagem
Para uma pessoa fantástica
Que mostrou na sua temática
Os degraus da minha escada
Deu tudo e não quis nada
Com num passe de mágica.

Autor: Daniel Fiuza – 21/12/2001
Cordel baseando no encontro de mestre Egídio e Daniel Fiuza em São Paulo no dia 20/12/2001 na estação do metrô Conceição.




















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