Usina de Letras
Usina de Letras
32 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63684 )
Cartas ( 21373)
Contos (13316)
Cordel (10369)
Crônicas (22594)
Discursos (3253)
Ensaios - (10820)
Erótico (13604)
Frases (52140)
Humor (20224)
Infantil (5677)
Infanto Juvenil (5037)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141136)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1980)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->BOLERO, O BODE CASAMENTEIRO -- 03/01/2009 - 14:04 (Hull de la Fuente) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




BOLERO, O BODE CASAMENTEIRO


(Hull de La Fuente)


Bolero nasceu pretinho
Pra incutir mais terror,
Desde a barbicha ao focinho,
Seus chifres, puro pavor.
Na chácara ele vivia
Junto com a bicharada,
A gurizada que o via
Fugia toda assustada.

Bolero corria atrás
Com seu jeito apavorante,
Nem mesmo o capataz
Podia com o possante.
Até o dia em que ele entrou
Na cozinha de Maria,
Mas pouco tempo ficou,
Do tanto que ela o batia.

Bolero dançou bonito,
Do gesto se arrependeu,
Berrou mais do que cabrito
Valentia arrefeceu.
Maria vitoriosa
O expulsou a vassourada
E o bode em polvorosa
Quase virou carne assada.

Maria, a cozinheira,
So tinha na vida um medo,
Temia ficar solteira,
E não fazia segredo.
O capataz viu a cena,
Com Maria foi falar
Achou que valia à pena
Com a cozinheira casar.

O casamento marcado
Sem luxo e sem lero lero,
Foi por um bode arranjado
O ex-valente Bolero.
Por isso as alianças
Adivinhem quem levou
Não foi nenhuma criança,
Foi o bode, sim senhor.




Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui