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Cordel-->Pedaços de Poesias - TROVAS -- 24/04/2012 - 09:48 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:143769006744282900
Pedaços de Poesias - TROVAS


Como são lindas as estrelas
No firmamento de Deus
São milhões de coisas belas
A alegrar os olhos teus
----------------------------------
Bendita sejas Maria
E o Teu filho Redentor
Que transpondo a agonia
Suplantou ao mundo a dor
II
Atravessou o vale da morte
Cruzou espaços sem fim
Ressuscitou em aporte
Para seu lindo jardim !
---------------------------------
Se aqui há paz... ali jaz a guerra
Que morreu de inanição
... A humanidade na terra
Em princípio de evolução !
---------------------------------
Há quem lhe chame saudade
Há quem lhe chame alegria
Mas quem passou da idade
Chama-lhe de nostalgia !
---------------------------------
Eu escrevo, você lê
Coisas singelas e puras
Levando às criaturas
Lindas mensagens de Fé
---------------------------------
Eu já conversei comigo
A respeito de mim mesmo
Chegamos à conclusão
Que este mundo, é ilusão
--------------------------------
Era o tempo, eu não cri
Tudo levou na lembrança
Mas o meu amor por ti,
Nunca passa, nunca cansa
--------------------------------
Queria puder mostrar-te
A ferida em meu coração
Irias ajoelhar-te
E pedir o meu perdão
---------------------------------
Mas tu, ingrata que foste
Afastaste teu coração
E a outro o entregaste
Cheia de sofreguidão
-------------------------------
Se tu, soubesses o quanto
Do quanto que te amei
Derramarias teu pranto
No amor que por ti, chorei.
-------------------------------
Foi grande a mágoa e tristeza
Que assolou meu coração
E tu, jamais, com certeza
Voltarás à minha mão
-------------------------------
Tu, foste a grande paixão
Dos dias da minha vida
Sabes que te encontrei
Morando em meu coração.
-------------------------------
Se meu coração tem mágoa
Da solidão que passei
Tu, o jogaste na frágua
Já queimado, o retirei !
-------------------------------
Eu, que penso tanto em ti
Nunca me lembro de mim
Nem nos dias que sofri
Deixei de pensar assim
-------------------------------
Fulminaste minha esperança
Qual punhalada certeira
Levaste à ignorância
À impotência derradeira
-------------------------------
Saberás o que é a dor
Sentindo a mesma agonia
Delas todas, a pior
Foi dizer que não me queria
------------------------------
Eu vi teus olhos brilhar
Como o Sol no Ocidente
E o Sol que os fez brilhar
Apagou-se, de repente !

Porangaba, 15/09/2011
Armando A. C. Garcia

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