Tuas juras...
E se as juras valessem
Serias tu a culpada
Tuas palavras fenecem
Ao longo da caminhada
Se triste foi o anseio
Mais triste a realidade
O castigo veio em cheio
Na jura da falsidade
Que te faça bom proveito
Aquele por quem me trocaste
Tua jura, não teve jeito
Se com ela me enganaste
Naqueles loucos momentos
De beijos e juramentos
Que de recordar me dá pena
De palavra tão pequena
No íntimo era tão falsa
Como falsa a dona dela
Desdenhosa e ingrata
E metida a aristocrata
A dor mais triste e cruel
Consome alma e coração
Mais acre que o próprio fel
É a dor duma traição
Certas mágoas nesta vida
Que cego amor nos impõe
Até a ilusão é vencida
Quando algo se interpõe
São Paulo, 27-08-2012
Armando A. C. Garcia
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