Usina de Letras
Usina de Letras
120 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62821 )
Cartas ( 21344)
Contos (13289)
Cordel (10347)
Crônicas (22569)
Discursos (3245)
Ensaios - (10541)
Erótico (13586)
Frases (51213)
Humor (20118)
Infantil (5545)
Infanto Juvenil (4875)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141099)
Redação (3342)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6300)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Eu e Catulo da Paixão -- 17/09/2014 - 14:58 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quando eu era menino


Ou tava quase pra nascer


 Eu via o povo dizer


Que a flor do maracujá,


 era a paixão de Cristo


Mas  eu não tinha visto, 


Dito assim em poesia


Por Catulo da Paixão:

 


 
“Nosso sinhô Jesus Cristo, 


Foi condenado a morrê, 


Numa cruis crucificado, 


Longe daqui como o quê, 


Pregaro cristo a martelo, 

E ao vê tamanha crueza, 

A natureza inteirinha, 


Pois-se a chorá di tristeza.

 



Chorava us campu, 

As foia, as ribeira, 

Sabiá tamém chorava, 

Nos gaio da laranjera, 


E havia junto da cruis, 


Um pé de maracujá, 


Carregadinho de frô, 


Aos pé de nosso sinhô.

 


 


I o sangue de Jesus Cristo, 


Sangui pisado de dô, 


Nus pé du maracujá,

 
Tingia todas as frô, 


Eis aqui seu moço, 

 

A estória que eu vi contá, 


A razão proque nasce branca i roxa, 


A frô do maracujá.”
 

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui