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Cordel-->Como Vim Aqui Parar ! -- 02/02/2002 - 12:56 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
01 --- Diga-se em boa verdade
02 --- Que sou exímio a remar
03 --- Mas cheio de ingenuidade
04 --- Na arte de navegar;
05 --- Só à borda sei nadar
06 --- E de bóia sempre perto
07 --- Porque o mar é muito esperto
08 --- E faz de mim o que quer
09 --- Mas como hei-de aprender
10 --- Um dia destes dá certo.

11 --- Diga-se que em mar aberto
12 --- Nem sempre é o que se julga
13 --- Pois até o mar tem pulga
14 --- E ao coçar-se é muito incerto;
15 --- Por ser em dó felizberto
16 --- E namorar Dona Sorte
17 --- Até a sogra da Morte
18 --- Tem por mim algum respeito
19 --- Regalia que a preceito
20 --- Raro me causa desnorte.

21 --- Diga-se que sou algo forte
22 --- Quando a tristeza me invade
23 --- E não é qualquer verdade
24 --- Que me passa passorte
25 --- E como lhes conheço o corte
26 --- Às tesouras desta vida
27 --- Que me cortam à saída
28 --- A fundo nas minhas costas
29 --- Mas como gosto de apostas
30 --- Coso as costas de seguida.

31 --- Diga-se que foi de fugida
32 --- Que apontei o meu rato
33 --- Em cima dum aparato
34 --- Que em poesia sabida
35 --- Às tantas se deu a ida
36 --- Para a Usina das Letras
37 --- Uma fábrica de poetas
38 --- Que agora ao explicar
39 --- Como vim aqui parar
40 --- Disse todas estas tretas!

------ Prova das tretas ------

01 --- Diga-se em boa verdade
07 --- Porque o mar é muito esperto
03 --- Mas cheio de ingenuidade
10 --- Um dia destes dá certo.

11 --- Diga-se que em mar aberto
17 --- Até a sogra da Morte
15 --- Por ser em dó felizberto
20 --- Raro me causa desnorte.

21 --- Diga-se que sou algo forte
26 --- Às tesouras desta vida
25 --- E como lhes conheço o corte
30 --- Coso as costas de seguida

31 --- Diga-se que foi de fugida
36 --- Para a Usina de Letras
34 --- Que em poesia sabida
40 --- Disse todas estas tretas!

Torre da Guia

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