Os políticos roubam nosso erário.
Corrupção nos corrói em toda esfera;
Somas que chegam à estratosfera.
E o povo servindo de otário,
Elegendo ladrões e salafrários.
Verdadeiros morcegos, essas carniças.
Com ganância voraz, muita cobiça
Não têm medo, pois não são punidos.
A Justiça é quem julga bandido.
Os bandidos não julgam a Justiça.
Já não cumprem ordem do STF.
Pois acham-se acima de qualquer lei.
Como se nossos donos; nossos reis.
Do poder só saem se for no tabefe.
Sanguessugas do povo, mequetrefes.
Transformar todos eles em caliça.
Prendê-los dentro de cavalariça.
Só de milho e alfafa abastecidos.
A Justiça é quem julga bandido.
Os bandidos não julgam a Justiça.
No Brasil poderosos tem regalia.
Se vão presos; são soltos de imediato.
Não importa o motivo, nem o fato.
O Molusco a Justiça tripudia.
Faz o que bem quer: toda estripulia.
A baderna também muito ele atiça.
Nosso povo também não aterrissa.
Assim vai sendo sempre reprimido.
A Justiça é quem julga bandido.
Os bandidos não julgam a Justiça.
Povo tem que exigir os seus direitos;
A renúncia de todos no Congresso.
Acabar esse cancro, esse abscesso.
Para se poder ter muito respeito.
Cadeia para quem fez os seus malfeitos,
Amarrado com corda, com adriça
E levar todo dia pisa de esquiça.
Também da vida pública banido
A Justiça é quem julga bandido.
Os bandidos não julgam a Justiça.
